Comprar ou vender?

Fleury (FLRY3) sobe com 3T25 sólido e expansão por aquisições; é hora de apostar?

07 nov 2025, 11:29 - atualizado em 07 nov 2025, 11:40
Fleury acelera na bolsa
Resultados do 3T25 e expansão por aquisições impulsionam ações do Fleury, com lucro e fluxo de caixa em alta. (Imagem: Montagem Money Times)

As ações do Fleury (FLRY3) estão entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (7), em reação aos resultados do terceiro trimestre (3T25). Por volta das 11h30, os papéis avançavam 3,11%, cotados a R$ 15,57.

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Segundo o BTG Pactual, os resultados ficaram alinhados com as expectativas do mercado, com o crescimento da receita beneficiado pelo maior número de dias úteis no trimestre.

O banco destacou ainda que, mesmo com o aumento de 12% no capex orgânico em relação ao ano passado, o fluxo de caixa operacional após investimentos atingiu R$ 593 milhões, uma alta de 33%.

“Após o pagamento de juros e arrendamentos, o fluxo de caixa ao acionista somou R$ 455 milhões no trimestre, totalizando R$ 590 milhões no acumulado do ano, o que equivale a um yield anualizado de cerca de 10%”, aponta o relatório.

Já o Safra ressaltou que o lucro por ação superou o consenso em 7%, apesar de uma contração anual esperada devido à depreciação, amortização e despesas financeiras. “A Fleury entregou um 3T25 sólido, mas amplamente em linha com nossas projeções de cima a baixo”, disse o banco.

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Ambos os bancos mantiveram recomendação de compra para FLRY3, com preço-alvo de R$ 18, o que indica um potencial de valorização em torno de 15%.

Fleury: Balanço do 3T25

No terceiro trimestre, o Fleury registrou lucro líquido de R$ 184,9 milhões, queda de 3% na comparação anual, impactado pelo aumento das taxas de juros e pelo crescimento da depreciação e amortização decorrente dos investimentos em tecnologia da informação e digitalização.

O EBITDA somou R$ 599,4 milhões, alta de 11,5% em relação ao mesmo período de 2024, com margem de 27,4%, praticamente estável na base anual. Já a receita líquida chegou a R$ 2,191 bilhões, um aumento de 11,6% ano a ano.

A dívida líquida da companhia ao final de setembro era de R$ 2,03 bilhões, 8,9% maior que no mesmo período do ano passado, mas 12,1% menor em relação ao segundo trimestre.

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Novas aquisições

O desempenho das ações também reflete a expansão da companhia por meio de aquisições.

Na última semana, o Fleury confirmou duas compras recentes: o Laboratório São Lucas (LSL), em Rio Claro (SP), por R$ 34 milhões, e a GIP Medicina Diagnóstica, que atua em São Paulo sob a marca “Femme Laboratório da Mulher”, por R$ 207,5 milhões.

De acordo com o BTG, a companhia mantém sua estratégia de expansão, independentemente de um eventual acordo com a Rede D’or (RDOR3), e esse tema deve continuar sendo um dos principais catalisadores das ações.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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