Setor Elétrico

Francesa Voltalia anuncia nova usina solar após assinar contrato com Copel

09 set 2020, 17:18 - atualizado em 09 set 2020, 17:21
Voltalia
A Voltalia disse que o contrato com a Copel terá 14 anos e início a partir de 2023 (Imagem: Facebook Oficial Voltalia)

A elétrica francesa Voltalia construirá uma nova usina solar no Rio Grande do Norte após ter assinado contrato de longo prazo para a venda da produção futura do parque à estatal paranaense Copel, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira.

O anúncio vem pouco após a realização pela Copel (CPLE3) no mês passado de um leilão privado para a compra da energia de empreendimentos de geração eólica e solar a serem construídos por terceiros.

Leilões privados como o da Copel têm movimentado o mercado de energia do Brasil e atraído forte interesse de investidores em meio a incertezas sobre o ritmo de leilões oficiais do governo para novos projetos de energia, uma vez que a pandemia de coronavírus reduziu a demanda por eletricidade.

A Voltalia disse que o contrato com a Copel terá 14 anos e início a partir de 2023.

Segundo a empresa, o acordo será atendido por um projeto solar de 260 megawatts na região de Serra Branca, onde a companhia tem outras usinas.

O comissionamento está previsto para o primeiro semestre de 2022, e a Voltalia já fechou um contrato mais curto para venda à Copel da energia gerada pela antecipação.

“Graças a esse contrato a Voltalia atinge 1,9 gigawatt em projetos desenvolvidos com sucesso em nosso cluster Serra Branca”, disse em nota o presidente-executivo da Voltalia, Sébastien Clerc.

Ele comentou que o cluster Serra Branca ainda tem potencial para 0,5 gigawatt em projetos, enquanto a empresa buscará desenvolver também um outro conjunto de usinas na área denominada de Canudos, com potencial de 1 gigawatt.

Em março, a Voltalia já havia informado a assinatura de contratos com a Copel e com a petroquímica Braskem para a construção de novas usinas no Brasil.

A empresa europeia também anunciou mais recentemente, em agosto, contrato para desenvolver, construir e operar um parque eólico no Brasil que fornecerá toda produção ao grupo japonês TODA, do setor de construção.

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