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Fundo imobiliário coloca R$ 800 milhões na mesa para comprar imóveis locados para gigantes do varejo

26 mar 2024, 19:09 - atualizado em 26 mar 2024, 19:12
Grupo Mateus
Índice de fundos imobiliários fechou em alta e cada vez mais perto de marca inédito; FII propõe comprar ativos de outro fundo (Imagem: Grupo Mateus/Divulgação)

Falta pouco para chegar aos 3.400 pontos. O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 encerrou o pregão desta terça-feira (26) em alta, novamente acima do patamar de 3.390 pontos.

Depois de renovar a máxima histórica de 3.395 pontos no começo dos negócios, o Ifix fechou com leve alta de 0,06% (após ajustes), aos 3.392 pontos.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o RBR Log (RBRL11) foi o que mais subiu, 1,85%. Contudo, a alta no dia não será suficiente para inverter a queda do RBRL11 no mês.

Por outro lado, o Santander Renda de Aluguéis (SARE11) registrou a maior queda, de 2,46%.

Fundo imobiliário prepara bolada por ativos de FII

O fundo imobiliário Guardian Real Estate (GARE11) informou ao mercado que apresentou uma proposta ao FII Artemis para adquirir seus ativos imobiliários, por R$ 843 milhões.

Em comunicado, o GARE11 – ex-Guardian Logística (GALG11) -, disse que a transação envolve a compra de 21 imóveis, sendo 20 de renda urbana e um galpão logístico.

Atualmente, uma parte dos empreendimentos fica em cidades do Nordeste e está locada para o Grupo Mateus. Enquanto a outra parte está alugada para o GPA (PCAR3) e está espalhada em cidades do Sudeste e Centro-Oeste. Por sua vez, o galpão fica no interior de São Paulo.

Segundo o FII, a compra dos ativos será feita com recursos de sua quinta emissão de cotas.

O GARE11 acrescentou que o valor da oferta considera um cap rate de 8,0% ao ano do portfólio de renda urbana e de 10% do ativo logístico e suas receitas de locação.

*As cotações citadas são do site Investing.com

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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