Comprar ou vender?

Fundos imobiliários: BTG reforça recomendação de compra para HGRE11; veja preço-alvo e potencial de valorização

26 jun 2025, 16:15 - atualizado em 26 jun 2025, 16:15
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BTG recomenda compra do HGRE11 com potencial de valorização de 27% (Imagem: Canva/Getty Images)

O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para o fundo imobiliário Pátria Escritórios (HGRE11), com preço-alvo de R$ 147, o que representa um potencial de valorização de cerca de 27% em relação à cotação atual de R$ 113.

A avaliação positiva é sustentada por fatores que indicam um cenário promissor para o FII de lajes corporativas, como ganhos relevantes decorrentes da reciclagem de ativos, melhoria nos indicadores operacionais e um desconto expressivo em relação ao seu valor patrimonial.

Em relatório, os analistas Daniel Marinelli e Matheus Oliveira destacam que, nos últimos meses, o HGRE11 realizou a venda parcial ou total de seis empreendimentos: Berrini One, Faria Lima, Alegria, Brasilinterpart e Antônio das Chagas, localizados em São Paulo, além do Edifício Prado Velho, em Curitiba (PR).

Histórico de venda de imóveis (Imagem: divulgação)

Ao todo, as transações somaram mais de R$ 320 milhões e devem gerar um ganho aproximado de R$ 7,87 por cota, que será repassado aos cotistas conforme o recebimento das parcelas.

Para o fechamento deste primeiro semestre, o BTG projeta que o fundo distribua dividendos extraordinários na ordem de R$ 2,20 por cota, além dos pagamentos mensais recorrentes de cerca de R$ 0,85.

O banco destaca também que, além do ganho financeiro, as vendas possibilitaram a alocação parcial dos recursos em cotas de outros FIIs de lajes corporativas, ampliando a exposição indireta ao setor.

Perspectivas positivas para o segundo semestre

O BTG também ressalta a evolução dos indicadores operacionais do HGRE11. A vacância financeira, por exemplo, caiu de 19% em janeiro de 2024 para 9,1% em maio de 2025, com expectativa de novas reduções, já que existem negociações em andamento para ocupação de cerca de 4,5 mil metros quadrados.

Além disso, a casa afirma que o fim de carências contratuais, somado à possibilidade de revisão em alguns outros contratos, deve contribuir para o aumento da receita, permitindo até a elevação do resultado recorrente no segundo semestre de 2025.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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