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Fundos Imobiliários: Entenda por que apostar agora nos papéis de tijolos

15 fev 2022, 17:17 - atualizado em 15 fev 2022, 17:17
BTG Pactual Logística BTLG11
Analista aposta na boa recuperação dos fundos de tijolos (Imagem: Divulgação/ BTG Pactual Logística)

Os fundos de tijolos, investimentos focados em imóveis físicos, como galpões e escritórios, tiveram baixas significativas no valor das cotas nos últimos 12 anos. O resultado negativo pode ser atribuído a alta na Selic e a pandemia de covid-19.

Apesar do cenário desfavorável para o segmento, diversas corretoras incluíram fundos de tijolos nas carteiras recomendadas deste mês – como, por exemplo, o Fundo Imobiliário (FII) Guardian Logística (GALG11), que foi acionado na “Carteira Renda”, da Genial Investimentos.

O analista Gabriel Teixeira, da Ativa Investimentos, explica que os fundos de tijolos possuem maior dificuldade de repasse inflacionário no curto prazo, quando comparado ao segmento de papéis, investimento em ativos financeiros do mercado imobiliário e/ou em cotas de outros fundos.

Isso acontece porque o repasse da inflação é feito através do reajuste dos aluguéis dos imóveis que compõem o FII.

Outro ponto destacado por Teixeira é que diversos fundos de tijolos estão sendo negociados abaixo de seu valor patrimonial. Porém, ele espera boa recuperação do segmento e, consequentemente, “(uma) oportunidade de ganho de capital a médio e longo prazo”.

Entre as justificativas da tese de recuperação dos fundos de tijolos está a atenuação dos impactos da pandemia de covid-19 no setor. Diante disso, a Ativa aumentou em 10% a exposição de sua carteira recomendada de fevereiro aos FIIs de tijolos – ao incluir o FII Mogno Logística (MGLG11).

Vale destacar, porém, que 50% da carteira da Ativa é composta por fundos de papéis.

Teixeira ainda pondera que diversos critérios, como qualidade do imóvel, localização e vacância, devem ser considerados antes de se investir em um fundo de tijolo.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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