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Dividendo de fundo imobiliário aumenta perdas com atraso de aluguel; HCTR11 já tomba 35% na semana

14 set 2023, 18:35 - atualizado em 14 set 2023, 18:43
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Índice de fundos imobiliários exibiu ligeira alta, quebrando sequência negativa. Mas segue impactado por FIIs de papel (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 encerrou esta quinta-feira (14) praticamente estável, com sinal positivo, interrompendo a sequência de três dias de queda. O Ifix operou em queda por quase todo o pregão, mas inverteu o sinal perto do fim dos negócios. 

Com isso, o índice de FIIs fechou com ligeira alta de 0,01% (após ajustes), aos 3.216 pontos. Contudo, ele segue distante da máxima histórica de 3.253 pontos. 

No entanto, o que mais chamou a atenção hoje foi o volume financeiro alto, de R$ 387 milhões, sendo o segundo maior de 2023.



Apesar da ligeira alta, o Ifix recua 0,7% na semana na esteira da derrocada de fundos de papel. Hoje, o Hectare CE (HCTR11) mais uma vez liderou as quedas, ao derreter 9,06%. Na semana, o FII recua 34,5%, após anunciar o corte de 66% no valor do dividendo.

Em linha com o HCTR11, os fundos Tordesilhas EI (TORD11) e Versalhes Recebíveis (VSLH11) caíram mais de 4%. 

Em contrapartida, o Kinea Fundo de Fundos (KFOF11) registrou a maior alta do dia, de 1,71%.

Fundo imobiliário calcula prejuízos com aluguel atrasado

Termina mês, começa mês e o fundo imobiliário BRL Prop II (BRLA11) continua tendo problemas com um de seus inquilinos.

O FII informou ao mercado que a empresa Stock Tech Armazéns está sem pagar o aluguel de agosto, vencido este mês, de dois imóveis em Mato Grosso. Os empreendimentos ficam em Cuiabá e em Lucas do Rio Verde.

Sendo assim, os dividendos do mês passado tiveram impacto negativo de R$ 0,43 por cota. Contudo, o BRLA11 explica que a sua administradora, o BTG Pactual, notificará a locatária sobre as inadimplências. Há meses, a Stock Tech Armazéns vem atrasando o pagamento do aluguel.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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