Fundos imobiliários: Ourinvest JPP tem maior alta, e IFIX recua com avanço de juros futuros

IFIX recua com avanço nos juros futuros (Imagem: iStock/hernan4429)

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O fundo imobiliário Ourinvest JPP (OUJP11) registrou a maior alta no pregão de FIIs desta quarta-feira (4), ao subir 1,91% e encerrar o dia cotado a R$ 81,49.

Desde o início de 2025, o fundo de recebíveis está com uma valorização superior a 14%, já que, em janeiro, era negociado a cerca de R$ 71 na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.              

Apesar do bom desempenho este ano, o OUJP11 ainda carrega uma desvalorização de 6,75% nos últimos 12 meses.

Segundo dados do Clube FII, atualmente o fundo negocia com um preço sobre o valor patrimonial (P/VP) de 0,82 – o que representa um deságio de 18%.

No próximo dia 13 de junho, o Ourinvest JPP pagará R$ 1,15 por cota em dividendos aos investidores – o maior valor dos últimos cinco meses.

Além disso, o montante representa um aumento de 9,5% em relação à distribuição do mês anterior, que foi de R$ 1,05.

Terão direito ao rendimento os cotistas que mantiveram posição no FII até o dia 30 de maio, ‘data-base’ para o pagamento.

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Além do OUJP11, o Itau Total Return (ITRI11) também teve desempenho positivo, com alta de 1,89%. Outros fundos que se destacaram foram o Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), com ganho de 1,62%, o Hectare CE (HCTR11), que subiu 1,06%, e o Kilima Volcano Recebíveis Imobiliários (KIVO11), com valorização de 1,01%.

Entre os destaques negativos do dia, o Vinci Offices (VINO11) recuou 2,33%, enquanto o Gazit Malls (GZIT11) caiu 2,19%. Também registraram queda o VBI Prime Properties (PVBI11), com baixa de 1,77%, o Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11), que teve retração de 1,32%, e o Urca Prime Renda (URPR11), com desvalorização de 1,28%.

IFIX volta a cair com avanço nos juros futuros

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) reverteu a tendência de alta e encerrou a quarta-feira (4) em queda de 0,18%, aos 3.447,92 pontos.

Com isso, no acumulado de junho, o indicador recua 0,40%. No entanto, desde janeiro, o índice acumula valorização de 10,64%.

O desempenho negativo do IFIX foi influenciado por um cenário menos favorável no mercado de juros. As taxas futuras de curto prazo avançaram diante dos novos capítulos da guerra comercial.

Conforme anunciado na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, dobrou as tarifas para importação de aço e de alumínio de 25% para 50%.

Segundo o decreto, as taxas anteriores não foram suficientes para conter a entrada de produtos estrangeiros a preços baixos, o que, de acordo com o texto, ameaça a segurança nacional norte-americana.

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Novela do IOF

Além do movimento nos juros, os investidores seguem atentos à chamada ‘novela do IOF’. O mercado aguarda a divulgação do acordo entre o Governo Federal e o Congresso Nacional para a reformulação do aumento da alíquota do imposto.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a equipe econômica revisou as medidas propostas e vai apresentar uma nova versão. A expectativa é de que as mudanças sejam divulgadas no próximo domingo (8).