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Fundos imobiliários negociam shopping no RS; Ifix renova máxima histórica

09 fev 2024, 15:31 - atualizado em 09 fev 2024, 18:32
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Índice de fundos imobiliários sobe e renova máximas históricas; FIIs de shoppings fazem compra e venda no sul (Imagem: Preis_King/Pixabay)

Após a invertida no fim dos negócios ontem, o índice de fundos imobiliários (Ifix) tem alta firme no pregão desta sexta-feira (09) e renova máximas históricas no movimento intradiário.

Depois de alcançar, na véspera, os 3.346 pontos, o Ifix tem novo recorde desde que foi criado, em 2010.

Por volta das 15h30 (de Brasília), o índice subia 0,35%, na máxima do dia, aos 3.351 pontos. Com esse desempenho caminha para encerrar mais uma semana com valorização.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o CSHG Prime Offices (HGPO11) liderava os ganhos, de 3,1%.

Em relatório gerencial de janeiro divulgado hoje, o HGPO11 comentou que, nos próximos meses, diversos locatários entrarão na janela de revisional do aluguel. Com isso, o fundo enxerga um potencial aumento de 30% a 40% nos valores para adequá-los.

Por outro lado, o Hotel Maxinvest (HTMX11) tinha a maior queda, perto de 1%. Destaque na semana ao lado do BTG Terras Agrícolas, o fundo imobiliário provavelmente encerrará o período com a maior queda. Até o momento, despenca 12,5%.

Fundos imobiliários de shopping fazem negócio de quase R$ 30 mi

Os fundos imobiliários de shoppings não param de fazer negócios.

Desta vez, o Hedge Brasil Shopping (HGBS11) vendeu uma fatia de 10,62% do Iguatemi Fashion Outlet Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por R$ 27,6 milhões (leia o comunicado aqui).

Quem comprou foi o fundo Capitânia Shoppings (CPSH11), que já pagou a primeira parcela, de R$ 17 milhões.

Até fevereiro de 2025, o CPSH11 pagará ao HGBS11 duas parcelas, de R$ 5,2 milhões cada, corrigidas pelo índice de inflação (IPCA).

O cap rate da operação foi de 7,3% e gerou ao Hedge Brasil Shopping um lucro de R$ 1,51 por cota. Apesar da venda, o HGBS11 continua com participação de 38,37% no imóvel.

Os FIIs acreditam que o negócio deve ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o fim de março.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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