G7/petróleo: incentivamos países a aumentar produção para diminuir volatilidade

Os ministros de Finanças e líderes dos Bancos Centrais do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) disseram nesta quarta-feira, 12, que “continuam a incentivar os países produtores de petróleo a aumentar sua produção para diminuir a volatilidade nos mercados de energia”.

“Continuaremos a envolver os países da Opep+ Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados nesta questão crítica em meio a condições de oferta apertadas, apesar de sua recente decisão decepcionante”, escreveu o G7, em comunicado publicado nesta tarde, se referindo à decisão do cartel da semana passada em diminuir a produção de petróleo.

Em relação à inflação, eles afirmaram estar fortemente empenhados em alcançar a estabilidade de preços, de acordo com seus respectivos mandatos.

“Para isso, os bancos centrais estão monitorando de perto o impacto das pressões de preços sobre as expectativas de inflação e continuarão a calibrar adequadamente o ritmo de aperto da política monetária de maneira dependente de dados e claramente comunicada, garantindo que as expectativas de inflação permaneçam bem ancoradas, mas conscientes sobre limitar o impacto sobre a atividade econômica e as repercussões entre os países”, diz o comunicado.

Eles pontuaram que, como resultado de seus esforços, os desembolsos de apoio orçamentário para a Ucrânia já totalizam US$ 20,7 bilhões em 2022. “A Ucrânia enfrenta uma lacuna de financiamento significativa em 2023 para continuar a prestação de serviços básicos, solucionar as deficiências de infraestrutura mais críticas e manter uma economia estável.

Apoiamos o estreito envolvimento do FMI com a Ucrânia e saudamos fortemente a aprovação do Conselho do FMI de US$ 1,3 bilhão em mais apoio emergencial à Ucrânia”, escreveram.

O documento ainda parabeniza o acordo de parte dos países credores da Ucrânia para suspensão do serviço da dívida do país até 2023. “Instamos todos os outros credores bilaterais oficiais a chegar rapidamente a um acordo com a Ucrânia sobre a suspensão do serviço da dívida”, diz o comunicado.

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