Economia

Galípolo diz que BC ainda está insatisfeito com nível da inflação e defende Selic restritiva

24 nov 2025, 14:55 - atualizado em 24 nov 2025, 14:55
Economia, Gabriel Galípolo, Banco Central
(Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira (24) que a diretoria da autoridade monetária ainda está insatisfeita com o nível da inflação, que ainda não convergiu para a meta de 3%, acrescentando que é por isso que os juros seguem em patamar restritivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Gostaríamos que a inflação estivesse convergindo mais rápido, mas existe um custo, um trade-off” para fazer isso, afirmou Galípolo em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

“Ainda estamos insatisfeitos, não estamos onde gostaríamos, por isso seguimos com patamar restritivo de juros”, acrescentou em outro momento.

  • LEIA TAMBÉM: O Money Times liberou, como cortesia, as principais recomendações de investimento feitas por corretoras e bancos — veja como acessar

Galípolo disse ainda que o BC fará o que for necessário para cumprir seu mandato de levar a inflação à meta. Ele acrescentou que a direção da política monetária é a desejada para o cumprimento do mandato do BC, de conduzir a inflação à meta.

“Toda vez que for necessário, o BC vai usar a taxa de juros”, reforçou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A taxa básica Selic está atualmente em 15% ao ano, e os agentes do mercado financeiro especulam sobre quando o BC iniciará o ciclo de cortes, considerando o processo de desinflação no Brasil.

Economistas consultados pelo BC no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira reduziram de 12,25% para 12% a projeção para a Selic ao final de 2026, sem prever corte da taxa na última reunião deste ano, em dezembro.

Ao tratar do tema de estabilidade financeira, Galípolo destacou que os bancos são instituições “falíveis”, e que é importante que o BC aprenda e evite a repetição de erros de passado.

Sem citar o banco Master, que teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo BC este mês, Galípolo disse ainda que o BC “seguiu o gabarito” ao tratar da questão da estabilidade financeira este ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar