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Gasolina defasada em R$ 0,29 age diretamente contra o hidratado, já mais caro do que deveria

27 jan 2022, 13:55 - atualizado em 27 jan 2022, 14:06
Gasolina
Defasagem da gasolina frente às altas do petróleo atrasa mais ainda recuperação da competitividade do etanol (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O petróleo mantendo-se em volta dos US$ 89 o barril já alarga a defasagem dos preços da gasolina e do diesel, enquanto comprime mais a competitividade do etanol hidratado.

A Petrobras (PETR4) já deveria promover novo reajuste dos derivados, após o último do dia 11, defende a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

A gasolina está 8% menor do que Sérgio Araújo, presidente da entidade, verificou em planilha desta quinta (27), exatamente R$ 0,29. Para o óleo, a defasagem é de 9%, R$ 0,34.

A estatal também protela o aumento contando com a queda do dólar.

Com a demora de os postos de serviço devolverem os seguidos recuos do etanol nas usinas, cujo atraso deixa o biocombustível cerca de R$ 0,35 acima do que poderia estar, segundo Money Times deu ontem, a pressão é praticamente dobrada.

Em paralelo, as empresas importadoras, algumas das quais também distribuidoras, são pressionadas.

“Os diferencias para óleo diesel e gasolina sustentam cenário de arbitragens negativas, inviabilizando operações de importação”, complementa Araújo.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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