Economia

Gasolina mais cara? Reforma tributária vai aumentar imposto sobre petróleo

10 nov 2023, 16:56 - atualizado em 10 nov 2023, 16:56
Petróleo será afetado pelo chamado ‘imposto do pecado’, o que pode pesar no valor final da gasolina. (imagem: Pixabay)

A reforma tributária, aprovada no Senado Federal, na última quarta (8), trouxe um revés ao setor de petróleo e mineração que pode repercutir no bolso do consumidor, de acordo com especialistas.

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O chamado ‘imposto do pecado’ (oficialmente, Imposto Seletivo), feito para incidir contra produtos que afetem o meio ambiente ou a saúde, pode chegar até a 1% na extração de petróleo, segundo cálculos do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia).

Por outro lado, o setor calcula que o governo pode obter R$ 9 bilhões por ano com o aumento de tributo. Os cálculos foram divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Representantes das empresas petrolíferas e de mineração devem tentar reverter o quadro na Câmara dos Deputados, para onde o texto vai agora após sofrer alterações no Senado.

Conta da gasolina vai para o consumidor

Segundo o diretor do CBIE, Pedro Rodrigues, é preciso que o Legislativo entenda que “determinadas tributações acarretam uma conta a ser paga pelo consumidor”. Ele afirma que as empresas não vai repassar essa taxação ao mercado.

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Segundo ele, somente três países tem taxação na extração do petróleo: Venezuela, Rússia e Cazaquistão. Já o relator da reforma, Eduardo Braga (MDB-AM), afirma que o objetivo da medida é estimular investimentos ‘estratégicos’ no país.

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repórter
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
pedro.pligher@moneytimes.com.br
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.