Gasolina

Gasolina sobe 1,89% na primeira quinzena do ano, diz ValeCard

16 jan 2023, 17:49 - atualizado em 16 jan 2023, 17:49
Etanol
Entre junho e setembro, a Petrobras reduziu quatro vezes seguidas o valor da gasolina para as distribuidoras, destacou a ValeCard (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)

O preço médio da gasolina nos postos do país registrou alta de 1,89% na primeira quinzena do ano ante dezembro, para 5,264 reais por litro, segundo levantamento publicado nesta segunda-feira pela ValeCard, empresa de meios de pagamento eletrônicos que tem soluções para gestão de frotas.

O avanço ocorre em meio a incertezas envolvendo o setor de combustíveis no país, destacou a ValeCard.

O novo governo ampliou a isenção de PIS/Cofins sobre gasolina até o fim de fevereiro, surpreendendo o mercado que aguardava o fim do benefício com a virada do ano.

O governo Lula também anunciou que tomaria decisões sobre o tema de preços de combustíveis após a mudança na gestão da Petrobras (PETR4) , cujo novo presidente já foi indicado, mas aguarda trâmites legais necessários para tomar posse.

“Após aumento (da gasolina) registrado nos primeiros dias de 2023, devido às incertezas sobre uma nova política de preços da Petrobras e sobre os impostos federais que incidem sobre os combustíveis, na segunda semana do ano já observamos uma reacomodação dos preços, refletindo a queda nos preços internacional do petróleo e também do etanol anidro, que é usado na composição da gasolina vendida nos postos”, disse em nota o head de inovação e portfólio na ValeCard, diz Brendon Rodrigues.

O levantamento foi feito com base em transações realizadas entre os dias 1º e 15 de janeiro em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os Estados.

O avanço ocorre após o combustível fóssil ter recuado todo mês desde junho do ano passado, com exceção de novembro, apontou o levantamento. Em dezembro, a queda foi de 1,6%.

Entre junho e setembro, a Petrobras reduziu quatro vezes seguidas o valor da gasolina para as distribuidoras, destacou a ValeCard.

Além disso, o ciclo de queda dos preços dos combustíveis foi alimentado pela limitação do ICMS sobre esses produtos nos Estados, instituída por lei complementar de junho.

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