Internacional

Gastos do consumidor dos EUA disparam em janeiro; inflação acelera

24 fev 2023, 11:37 - atualizado em 24 fev 2023, 12:07
EUA PCE
Os gastos do consumidor desaceleraram no quarto trimestre de 2022, com a maior parte da perda de impulso ocorrendo nos últimos dois meses do ano (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Os gastos do consumidor dos Estados Unidos se recuperaram de forma acentuada em janeiro em meio a um forte crescimento da renda, enquanto a inflação acelerou, o que pode aumentar os temores dos mercados financeiros de que o Federal Reserve possa continuar elevando os juros ao longo do ano.

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Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 1,8% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira.

Os dados de dezembro foram revisados para cima para mostrar que os gastos caíram 0,1%, em vez de recuar 0,2%, conforme relatado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam uma recuperação de 1,3% nos gastos do consumidor.

Os gastos devem ter sido impulsionados por um ajuste de custo de vida de 8,7%, o maior aumento desde 1981, para mais de 65 milhões de beneficiários do Seguro Social, o que aumentou a renda.

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Também foram possivelmente influenciados pelas dificuldades de eliminar as flutuações sazonais dos dados no início do ano.

Alguns economistas esperam uma compensação em fevereiro.

No entanto, o forte desempenho colocou os gastos do consumidor em uma trajetória de maior crescimento no início do primeiro trimestre.

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Os gastos do consumidor desaceleraram no quarto trimestre de 2022, com a maior parte da perda de impulso ocorrendo nos últimos dois meses do ano.

A força nos gastos do consumidor, combinada com um mercado de trabalho resiliente, sugere que a economia dos EUA está longe da recessão.

A Moody’s Analytics acredita que a economia experimentará uma desaceleração em que o crescimento quase estagnará, mas nunca retrocederá.

O Fed deve realizar dois aumentos adicionais de 25 pontos-base nos juros em março e maio, e os mercados financeiros estão apostando em outro aumento em junho.

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O banco central norte-americano elevou sua taxa de juros em 450 pontos-base desde março passado, de quase zero para uma faixa de 4,50% a 4,75%.

O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) disparou 0,6% no mês passado, após alta de 0,2% em dezembro.

Nos 12 meses até janeiro, o índice PCE acelerou a 5,4%, após alta de 5,3% em dezembro.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços do PCE aumentou 0,6%, após alta de 0,4% em dezembro.

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O chamado núcleo do PCE aumentou 4,7% na base anual em janeiro, após avançar 4,6% em dezembro.

O Fed rastreia os índices de preços PCE para a determinação da política monetária.

O governo informou na quinta-feira que a inflação aumentou muito mais rápido do que se pensava inicialmente no quarto trimestre, refletindo principalmente revisões para cima de dados de preços ao consumidor e ao produtor divulgados neste mês.

Isso deixou alguns economistas esperando que o caminho para a desinflação seja lento e acidentado.

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(Atualizada às 12:07)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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