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Genesis pede recuperação judicial e Gemini ameaça processo: a novela do grupo DCG

20 jan 2023, 10:54 - atualizado em 20 jan 2023, 10:54
Genesis
A Genesis congelou os saques de clientes em 16 de novembro, depois da crise na FTX (Imagem: Crypto Times)

A empresa de empréstimos com criptomoedas Genesis deu entrada na quinta-feira (19) em um pedido de proteção judicial contra credores. O fundador de um destes credores, Gemini, já anunciou que pretende buscar medidas contra a empresa em falência.

A Genesis congelou os saques de clientes em 16 de novembro, depois da crise na FTX. A empresa também fornecia suporte para o programa Earn na Gemini. Após congelar os saques, a Gemini informou que o programa Earn também havia sido prejudicado pela Genesis.

Conforme diz Cameron Winklevoss, co-fundador da Gemini, em seu perfil do Twitter o pedido de falência da Genesis é um avanço em direção à recuperar os ativos dos investidores da Gemini.

Entretanto, para ele, a Genesis agiu de má-fé, e pretende processar a corretora em paralelo.

“Estamos nos preparando para tomar medidas legais diretas contra Barry, DCG e outros que compartilham a responsabilidade pela fraude que causou danos a mais de 340.000 usuários do Earn e outros enganados pelo Genesis e seus cúmplices”, diz.

A Genesis já havia anunciado que iria pedir recuperação judicial ainda nesta semana, e confirmou na madrugada desta sexta-feira (20). A empresa pertence ao grupo Digital Currency Group, o DCG, mesma empresa controladora da Grayscale, gestora do maior fundo de índice de Bitcoin.

Por estes motivos, e pelo tamanho da Genesis e do grupo que pertence, o receio é um efeito cascata, como decorreu da crise em FTX.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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