Economia

Geração de empregos despenca nos EUA em julho, mas menos que o previsto

07 ago 2020, 10:11 - atualizado em 07 ago 2020, 10:11
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Melhor que o esperado: apesar do tombo, resultado ficou acima das expectativas (Imagem: REUTERS/ Brian Snyder)

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou consideravelmente em julho em meio ao ressurgimento das infecções de Covid-19, o que fornece a evidência mais clara de que a recuperação econômica da recessão causada pela pandemia está vacilando.

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Foram criadas 1,763 milhão de vagas de trabalho no mês passado após um recorde de 4,791 milhão em junho, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de criação de 1,6 milhão de postos de trabalho em julho.

A taxa de desemprego caiu a 10,2% de 11,1% em junho, mas ela tem sido pressionada para baixo por pessoas que se classificam erroneamente como “empregadas mas ausentes do trabalho”. Ao menos 31,3 milhões de pessoas estavam recebendo auxílio-desemprego em julho.

“A força desapareceu dos motores e a economia está começando a desacelerar”, disse Sung Won Sohn, professor de finanças e economia da Loyola Marymount University em Los Angeles.

“A perda de força continuará e minha preocupação é que a combinação do ressurgimento do vírus e a falta de ação pelo Congresso pode realmente levar o emprego a território negativo.”

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Os dados sobre o mercado de trabalho aumentam a pressão sobre a Casa Branca e o Congresso para acelerarem as negociações de um segundo pacote de ajuda. Um suplemento do auxílio-desemprego de 600 dólares semanais venceu na sexta-feira passada.

A economia, que entrou em recessão em fevereiro, sofreu seu maior golpe desde a Grande Depressão no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto caindo o ritmo mais forte em ao menos 73 anos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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