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Gerdau: BB Investimentos eleva preço-alvo da ação à espera de volumes e preços melhores

19 fev 2020, 15:10 - atualizado em 19 fev 2020, 15:13
Mesmo com dados decepcionantes, o BB foi otimista na atualização do modelo de avaliação da empresa, elevando o preço-alvo de R$ 19 para R$ 24 (Imagem: REUTERS/Damir Sagolj)

Os resultados da Gerdau (GGBR4) não agradaram o BB Investimentos. Os volumes e os preços reportados pela companhia foram fracos, puxados pelos desinvestimentos nas operações de negócios Aços Especiais e América do Norte.

O Ebitda de R$ 1,1 bilhão e a margem Ebitda de 11,9% também desapontaram, vindo respectivamente 19,7% e 2,8 pontos percentuais abaixo das estimativas do banco.

Mesmo com a divulgação de dados decepcionantes, o BB foi otimista na atualização do modelo de avaliação da empresa, elevando o preço-alvo de R$ 19 para R$ 24 e mantendo recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado).

“O ajuste para cima vem principalmente pela recuperação futura esperada sobre os volumes e preços, com uma diluição maior dos custos fixos e de uma despesa menor do capital”, explicaram os analistas Gabriela E. Cortez e Victor Penna.

América do Sul

O volume de aço embarcado pela operação de negócios na América do Sul ficou 1,8% mais fraco entre outubro e dezembro de 2019 em comparação com o período de julho a setembro do mesmo ano. Como consequência, a margem Ebitda caiu 1,4 ponto percentual.

Adicionalmente, a produção e o embarque de aços especiais retraíram de um trimestre para o outro por conta dos baixos volumes vendidos no Brasil e nos Estados Unidos.

“No Brasil, o segmento automotivo tem se mostrado fraco frente à redução das exportações para a Argentina, enquanto houve nos Estados Unidos uma queda na produção de veículos e na demanda por óleo e gás”, destacou o BB.

Gustavo Werneck. presidente-executivo da companhia, comentou nesta quarta-feira (19) sobre a intenção de recompor as  margens elevando os preços do aço, uma vez que “existe uma tendência de subida do custo da matéria-prima”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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