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Gerdau quer oficializar atuação como importadora e comercializadora de gás natural

02 dez 2020, 9:33 - atualizado em 02 dez 2020, 9:33
Gerdau
Novo mercado: Gerdau já importa gás da Bolívia para consumo próprio, mas quer deixar porta aberta para vendê-lo (Imagem: LinkedIn/Gerdau)

A Gerdau (GGBR4) vai propor aos acionistas, na assembleia marcada para 18 de dezembro, uma alteração no seu objeto social. A intenção é incluir as atividades de importação e comercialização de gás natural, bem como demais atividades correlacionadas.

Atualmente, o artigo 2º do seu Estatuto Social determina que a Gerdau atua apenas em duas frentes: a) participação no capital de sociedades com atividades de indústria e comércio de produtos siderúrgicos e ou metalúrgicos; e b) exploração da indústria e do comércio de produtos siderúrgicos em geral.

É justamente este artigo 2º que a companhia deseja alterar, a fim de incluir também a importação e comercialização de gás natural. Se os acionistas concordarem, na prática, a Gerdau deixaria de adquirir gás natural apenas para consumo próprio, em suas usinas, e poderia, no limite, vendê-lo ao mercado.

A ampliação do objeto social da Gerdau foi discutida pelo conselho de administração, que aprovou a submissão da proposta à assembleia de acionistas.

Precedentes

A Gerdau já mantém um longo histórico de uso de gás natural em suas plantas. Em 2005, por exemplo, a Gerdau Açominas tornou-se a primeira empresa de Minas Gerais a utilizar gás natural comprimido em sua linha de produção.

Além disso, três meses atrás, três unidades da companhia foram autorizadas pelo Ministério de Minas e Energia a importar gás natural da Bolívia. A Gerdau Aços Longos recebeu aval para comprar 169 mil metros cúbicos por dia do combustível. A Gerdau Aços Especiais, 140 mil metros cúbicos/dia; e a Gerdau Açominas, mais 210 mil metros cúbicos diários.

Veja a ata da reunião do conselho de administração da Gerdau.

Veja o atual Estatuto Social da Gerdau.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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