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Gestora de criptomoedas CoinShares fará estreia nos Estados Unidos por meio de acordo; empresa foi avaliada em US$ 1,2 bilhão

08 set 2025, 14:56 - atualizado em 08 set 2025, 14:56
Gestora de criptomoedas CoinShare abrirá capital nos EUA por meio de parceria (Imagem Divulgação Canva Pro)
Gestora de criptomoedas CoinShare abrirá capital nos EUA por meio de parceria (Imagem Divulgação Canva Pro)

A CoinShares, uma das principais gestoras de ativos digitais e criptomoedas da Europa, anunciou nesta segunda-feira (8) que entrará no mercado dos Estados Unidos por meio de uma combinação dos negócios com a Vine Hill Capital Investment, uma empresa de aquisição de propósito especial (SPAC, na sigla em inglês).

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Assim, a CoinShares recebeu um valuation de US$ 1,2 bilhão, de acordo com o documento enviado ao mercado. Com essa fusão, os detentores de títulos da CoinShares e da Vine Hill receberão títulos da uma nova empresa combinada, a Odysseus Holdings.

Com isso, o acordo permitirá que a CoinShares seja listada na bolsa de valores Nasdaq, expandindo significativamente sua presença global.

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Com aproximadamente US$ 10 bilhões em ativos sob gestão, a CoinShares é a quarta maior gestora global de produtos negociados em bolsa (ETPs, na sigla em inglês) de criptoativos, atrás de gigantes como BlackRock, Grayscale e Fidelity.

A empresa já detém a liderança no mercado europeu, com um market share de 34%, segundo o documento.

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Com isso, a CoinShares se posiciona como uma das maiores gestoras de ativos digitais e criptomoedas dedicadas apenas ao setor a ser listada publicamente.

O acordo é impulsionado por um investidor institucional que se comprometeu a injetar US$ 50 milhões em capital próprio.

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CoinShares e o mercado de criptomoedas

O modelo de negócios da empresa é considerado altamente rentável e escalável, com margem Ebitda (uma medida do mercado para avaliar a gestão de caixa de uma empresa) ajustada em torno de 76% no primeiro semestre de 2025. 

Segundo Jean-Marie Mognetti, CEO e cofundador da CoinShares, a listagem nos EUA não é apenas uma mudança de local de negociação, mas um movimento estratégico para alcançar a liderança global.

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“O caso dos ativos digitais como classe de investimento e do blockchain como tecnologia transformadora atingiu um ponto de inflexão decisivo e não pode mais ser ignorado. Não há como voltar atrás”, afirmou.

O movimento da CoinShares acontece em meio à melhora da clareza regulatória nos EUA e a demanda institucional por produtos financeiros baseados em ativos digitais.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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