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Gestora gringa bilionária monta posição em elétrica e compra quase 60 milhões de ações

15 ago 2023, 20:58 - atualizado em 15 ago 2023, 23:56
Copel
A empresa paraense movimentou R$ 4,53 bilhões em uma oferta de ações que viabilizou a privatização da companhia, com o preço por papel a R$ 8,25 (Imagem: Divulgação/Copel)

A gestora americana GQG, com US$ 88 bilhões sob gestão, montou posição de 59 milhões de ações na Copel (CPLE6) em meio ao processo de privatização da elétrica, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (15).

A empresa paraense movimentou R$ 4,53 bilhões em uma oferta de ações que viabilizou a saída do governo do Paraná do controle acionária, com o preço por papel a R$ 8,25.

A desestatização da Copel foi inspirada nos moldes da operação da Eletrobras (ELET3), privatizada em junho do ano passado, em uma oferta que movimentou mais de R$ 30 bilhões.

De acordo com o Brazil Journal, a GQG possuía US$ 10 bilhões em ações brasileiras, com papéis em empresas como Eletrobras, Itaú Unibanco (ITUB4), BTG (BPAC11) e Petrobras (PETR4).

A GQG declarou que se trata de um investimento minoritário que não tem o objetivo de alterar a composição
do controle ou a estrutura administrativa da companhia.

“Atualmente, a GQG Partners não pretende adquirir, em nome de seus clientes, quaisquer ações adicionais de emissão da companhia com a intenção de adquirir o controle ou alterar a estrutura administrativa da companhia”, discorre.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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