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Gestores apostam na queda destas duas ações

24 abr 2023, 18:56 - atualizado em 24 abr 2023, 19:22

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Gestores da Vinci Partners e da Studio estão vendidos em Suzano (SUZB3) e Assaí (ASAI3). Ao podcast Market Makers, conduzido por Thiago Salomão e Renato Santiago, Gustavo Kataguiri, da primeira gestora, e Guilherme Motta, da segunda, detalham por que estão short em relação a essas duas empresas.

Kataguiri, que aposta na queda das ações do Assaí, questiona as expectativas e projeções para a varejista do setor alimentício.

“Quando a gente […] olha expectativas de lucro e geração de caixa que o mercado tem para o Assaí, a gente acha que estão todos superestimados”, diz o gestor, no 41º episódio do podcast.

A Vinci Partners vê o top line (primeira linha do balanço) da companhia decepcionando na parte do atacarejo. Em paralelo, o Assaí precisa lidar com o aumento da competição no setor, diante da entrada de novos players no mercado.

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Segundo Kataguiri, a probabilidade de revisão dos números da companhia para baixo é “razoável”.

Outro ponto levantado por Kataguiri é o retorno nas lojas investidas. “Tem muitas lojas cujo aluguel se dá baseado em percentual de vendas. No modelo de loja do Assaí, em que a margem é ainda mais baixa e o giro ainda mais alto, esse mesmo percentual de vendas com aluguel pesa mais, ao ponto de a gente achar que tem retorno um pouco menor do que o mercado está esperando”, comenta.

Short em Suzano

Motta, da Studio, está do lado vendido da tese da Suzano. O gestor explica que a Studio começou a posição short praticamente na virada do ano passado, com uma percepção de que os preços da celulose estavam em ponto de inflexão.

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“Basicamente, a gente acha que a celulose deve testar os US$ 500, e isso vai gerar uma revisão razoável ainda nas estimativas”, afirma Motta.

O gestor da Studio destaca, no entanto, que a posição short na empresa de papel e celulose não é por problemas na estrutura de capital, e sim devido à revisão de resultados para baixo.

“Não é um short contra o modelo de negócio da empresa. A gente não acha que a empresa tem um problema de estrutura de capital, diferente do que a gente via na Americanas (AMER3), no Magazine Luiza (MGLU3) e no IRB (IRBR3), principalmente”, reforça Motta.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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