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Girassol tem desafio de crescer, após ‘redescoberta’ da culinária gourmet na pandemia

22 fev 2021, 15:28 - atualizado em 22 fev 2021, 15:51
Óleo de girassol tenta reconquistar adeptos mais exigentes desde o início da pandemia (Imagem: REUTERS/Ilya Naymushin)

Entre a safra do Rio Grande do Sul, que já foi um dos maiores produtores de girassol do País, e que neste momento avança para o quarto final da colheita, e a de Goiás, o maior produtor atual, que começa a ser cultivada até março, o volume brasileiro do grão deve chegar entre 55 a 60 mil toneladas.

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O óleo de cozinha mais fino e considerado mais saudável ganhou um impulso com a pandemia, que relançou a culinária doméstica a um outro patamar, e tenta recuperar o terreno perdido em área, produção e preço.

Os campos gaúchos de grãos, notadamente no Noroeste do estado, já somaram cerca de 50 mil hectares em produção de girassol. Nesta safra atual, chegou a 5 mil, para uma estimativa da Emater/Ascar de apenas 2 mil toneladas, segundo o escritório de desenvolvimento agrícola regional.

Mas a cultura mostrava sinais de maior força, a partir dos primeiros plantios de agosto em diante. Só não combinou com o clima, o que também acabou tirando um pouco da área a ser implantada.

A seca derrubou a produtividade em mais de 22%. E o que era para se produzir até 1,6 tonelada por hectare, está saindo em 1,2 t/ha.

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Goiás tem expectativa de atingir 38 mil/t, de acordo com a Conab. Na sequência, em volume, vem Mato Grosso.

No Centro-Oeste, a flor do girassol entra na safrinha, depois da colheita da soja. Daí que sofre a concorrência direta do milho, em particular, a principal cultura de inverno nessa região.

O preço da saca, com referência no Rio Grande do Sul, está em R$ 154,50, preço que leva em conta as condições da safra local.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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