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Giro das commodities: soja e milho se destacam; açúcar e café estão de lado

31 jan 2022, 8:28 - atualizado em 31 jan 2022, 8:58
Soja, Paranagua
Demanda externa pela soja, inclusive nos EUA, ajudou a encorpar os preços na semana passada (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

Com o financeiro sem indicação firme do rumo para o dia, a segunda (31) abriu com os negócios de commodities agrícolas presos aos seus fundamentos.

A soja se destaca, como veio da semana anterior, rumo à tentativa de atacar os US$ 15 o bushel, no contrato no março, na Bolsa de Chicago (CBOT), às 8h25 (Brasília).

Tem alta expressiva para essa passagem do dia, de 1,30% (19 cents), a US$ 14,89, atrelada às entregas menores do Brasil, na safra 21/22, em função da quebra no Sul (apesar das chuvas no Rio Grande do Sul neste fim de semana).

A demanda pelo grão também conta, depois de sensível melhora para os dois maiores produtores mundiais, Brasil e Estados Unidos, além do suporte de alta dos derivados, como óleo e farelo.

Milho também segue em ritmo positivo, estendendo os ganhos da sexta, em mais 0,65%, com o bushel a US$ 6,40, também para liquidação de março.

Na ICE Futures, de Nova York, o açúcar e o café mostram oscilações dos dois lados da tabela neste começo de manhã.

O adoçante balança enquanto o mercado espera o andamento mais firme dos negócios com o petróleo (alta de 0,78%, US$ 89,21, em Londres), mas tem base para os preços ficarem achatados pelas boas ocorrências de chuvas no Centro-Sul, que, na semana passada, os fez recuar 3%, e maior oferta indiana reportada nesta segunda.

Está, agora, em menos 0,22%, em 18,16 centavos de dólar por libra-peso.

O café arábica também está em ligeira queda, no contrato do mês que vem – 0,33%, 235,18 c/lp – testando assimilar os dados de melhora parcial da safra brasileira 22/23 e redução de estoques globais.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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