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Gol (GOLL4): Por que ações caem cerca de 40% mesmo com saída do Chapter 11? Um fator acende alerta de analistas

11 jun 2025, 16:04 - atualizado em 11 jun 2025, 17:40
Gol
Ações da Gol estão em derrocada mesmo após da saída da recuperação judicial nos Estados Unidos (Imagem: Divulgação/Gol)

A Gol (GOLL4) anunciou na última sexta-feira (6) a saída da recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), uma boa notícia para a aérea, que entrou no processo em janeiro de 2024. No entanto, nos últimos cinco dias, as ações acumulam queda superior a 30%.

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Nesta quarta-feira (11), a companhia enfrentou mais um dia negativo. As ações da aérea encerraram com baixa de 26,17%, a R$ 0,79. No ano, a queda acumulada é de 39,23%.



O fim do Chapter 11 veio acompanhando de um aumento de capital que acendeu sinal de alerta no mercado, devido à diluição significativa dos acionistas.

O aumento de capital ocorrerá por meio da emissão de 8,1 trilhões de ações ordinárias e 968,8 bilhões de ações preferenciais, diz o documento. O preço de emissão foi definido em R$ 0,00029 por ação ordinária e R$ 0,01 por ação preferencial.

Como resultado da capitalização, a Abra Group controla a Companhia e passa a deter, direta ou indiretamente, aproximadamente 80% da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da Gol.

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Analisas do BTG Pactual, destacam que a emissão de 1,2 trilhão de ações resultarão em uma diluição acionária significativa de 99,8%.

“Além disso, após a reestruturação, a alavancagem da companhia permanecerá elevada, em 5,4 vezes, e a Abra deterá agora 80% da GOL. Assim, mantemos nossa recomendação de venda”, diz a equipe liderada por Lucas Marquiori.

Os analistas André Ferreira, do Bradesco BBI, e Larissa Monte, da Ágora Investimentos, destacam que a Gol garantiu seu financiamento de saída de US$ 1,9 bilhão. No entanto, mantém a recomendação de venda justamente devido à esperada diluição patrimonial causada pela emissão de novas ações.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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