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Gol (GOLL54) estreia novo ticker com disparada de 406%; o que mudou?

12 jun 2025, 17:18 - atualizado em 12 jun 2025, 17:18
Gol
Gol deu início nesta quinta-feira (12) a mudanças decorrentes do aumento de capital da companhia (Imagem: Divulgação/Gol)

A Gol deu início nesta quinta-feira (12) a uma mudança significativa na negociação de suas ações. Em decorrência do aumento de capital de cerca de R$ 12 bilhões, as ações conhecidas pelo mercado por GOLL3 e GOLL4 passaram a ocorrer com os tickers GOLL53 (ordinárias) e GOLL54 (preferenciais).

O aumento de capital se deu por meio da emissão de 8,1 trilhões de ações ordinárias e 968,8 bilhões de ações preferenciais, com preço de emissão definido em R$ 0,00029 por ação ordinária e R$ 0,01 por ação preferencial. Tudo isso parte do processo de saída do Chapter 11.

Neste contexto, as mudanças, a partir desta quinta (12), são: as ações da Gol operam sob os novos códigos de negociação, há um novo fator de cotação (R$ por 1.000 ações) e novo lote padrão de negociação (1.000 ações).

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A Gol visa evitar movimentos especulativos, uma vez que o valor baixo da oferta no aumento de capital tende a abaixar significativamente o valor da ação em tela. Analisas do BTG Pactual destacam que a emissão de ações resultam em uma diluição acionária significativa de 99,8%.

No primeiro dia de mudança, as ações GOLL54 entraram em leilão com uma disparada de 406,43%, a R$ 52,01. O leilão suspendeu as negociações da ação pelo restante do pregão. Importante lembrar que a movimentação sofre com o impacto do primeiro dia sob o novo lote de ações de 1.000 e a diluição dos acionistas.

Com a capitalização, a Abra Group controla a Gol e passa a deter, direta ou indiretamente, aproximadamente 80% da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia.

Segundo a B3, a negociação das ações no mercado fracionário, ou seja, em quantidades inferiores a 1.000 unidades de ativo, será permitida.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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