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Gol: notícias positivas sobre Smiles e tráfego em maio não justificam comprar ação

07 jun 2021, 14:53 - atualizado em 07 jun 2021, 14:53
Mesmo assim, a Ágora manteve a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 24 (Imagem: Money Times/Vitória Fernandes)

A Gol (GOLL4), apesar das dificuldades provocadas pela Covid, publicou um pacote de boas notícias nos últimos dias.

A primeira delas diz respeito a incorporação da Smiles (SMLS3). A companhia informou que pagará R$ 744 milhões a atuais acionistas da Smiles para incorporá-la.

Com isso, a Smiles tornou-se uma controlada direta da GLA e indireta da Gol. A operação faz parte da incorporação da empresa de programas de fidelidade pela companhia aérea e sua consequente saída da Bolsa.

Outra etapa concluída nesta semana foi a definição do total de ações da Gol que serão entregues aos acionistas da Smiles, bem como o total da parcela em dinheiro que será paga.

Para a Guide, a notícia indica que a a operação finalmente irá ocorrer.

“A reincorporação dos programas de fidelidade pelas companhias aéreas tem sido uma tendência mundial, dado o cenário mais competitivo do setor”, informou.

Segundo a Ágora, a empresa pode capturar pelo menos R$ 400 milhões em sinergias anuais com essa transação, com uma gestão mais eficiente da receita e otimização tributária.

Demanda avança, mas não suficiente para comprar ação

Outra boa notícia diz respeito à demanda de passageiros em maio, que decolou 518% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves da empresa foi de 88% ante 74,8% um ano antes.

“Apesar da segunda onda Covid-19 no Brasil, os números de maio mostraram uma melhoria significativa na comparação mensal com a redução das restrições de mobilidade”, apontam os analistas Victor Mizusaki e Wellington Lourenço.

Mesmo assim, a Ágora manteve a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 24.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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