Governo central registra superávit primário de R$ 36,5 bilhões em outubro
O governo central registrou superávit de R$ 36,527 bilhões em outubro, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, saldo inferior ao resultado positivo de R$ 41,046 bilhões obtido no mesmo mês do ano passado.
O desempenho das contas foi decorrente de receitas líquidas — que excluem transferências para governos regionais — de R$ 228,991 bilhões, com alta real de 4,5% sobre o mesmo período do ano anterior, e despesas totais de R$ 192,464 bilhões, com alta de 9,2%, já descontada a inflação.
Em 12 meses, o governo central, que compreende o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social, acumulou um déficit de R$ 41,9 bilhões, o que equivale a 0,35% do Produto Interno Bruto.
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A meta fiscal deste ano é de déficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos, o que corresponde a cerca de R$ 31 bilhões.
Dados do Tesouro apontaram um aumento real de 3,1% nas despesas com benefícios previdenciários em outubro sobre o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 78,7 bilhões, e um salto de 442% nos gastos com sentenças judiciais, para R$ 1,815 bilhão.
Do lado da receita, alguns dos destaques foram o aumento de 39% da arrecadação com o IOF, para R$ 8,253 bilhões, e a alta de 6,6%, para R$ 57,954 bilhões, na arrecadação líquida para a Previdência Social (RGPS).