Economia

Governo central tem superávit primário de R$ 16,5 bilhões em abril

27 maio 2021, 15:02 - atualizado em 27 maio 2021, 15:21
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Já no acumulado em 12 meses, o rombo até abril foi de 646 bilhões de reais, equivalente a 7,9% do PIB (Imagem: Unsplash/Eduardo Soares)

O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de 16,5 bilhões de reais em abril, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira.

No acumulado do ano, o governo central acumula superávit de 41 bilhões de reais. O resultado, de acordo com o Tesouro, é influenciado pela evolução da arrecadação, bem como pela redução “significativa” de despesas relacionadas à Covid-19 na comparação com 2020.

Já no acumulado em 12 meses, o rombo até abril foi de 646 bilhões de reais, equivalente a 7,9% do PIB.

Em abril de 2020, quando a economia do país já era impactada pelo coronavírus e medidas de fechamento, o governo central registrou déficit primário de 93 bilhões de reais, recorde histórico para o mês. No primeiro quadrimestre do ano passado, o déficit acumulado foi de 95,9 bilhões de reais.

As receitas líquidas do governo central caíram 34,4% em termos reais em abril na comparação anual, enquanto as receitas líquidas cresceram 58,8%.

Em comunicado, o Tesouro disse que a “dinâmica positiva” da atividade econômica, somada à estratégia de afrouxamento fiscal apenas para medidas relacionadas ao combate da pandemia da Covid-19, tem levado a déficits primários próximos ao piso das estimativas de mercado.

Ainda de acordo com o órgão, as condições favoráveis são representadas, principalmente, pelas taxas de juros de longo prazo, “que determinarão a retomada dos investimentos, a geração de novos empregos e o crescimento sustentável do PIB”.

“Observa-se que, mesmo com um início mais rápido do ciclo de aperto monetário, não houve piora da percepção dos riscos fiscais”, menciona o Tesouro, destacando que desde a primeira elevação de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), em março, o risco-país de 5 anos recuou 20 pontos-base.

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