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Governo Lula vai reduzir a inflação? 76% de brasileiros estão otimistas com o novo governo

23 dez 2022, 11:34 - atualizado em 23 dez 2022, 13:37
Lula
O governo Lula é marcado por esperança, alegria e confiança, mostrou pesquisa (Imagem Flickr/Lula Oficial/Ricardo Stuckert)

O governo Lula recomeça a partir do dia 1° de janeiro de 2023. Oito em cada dez pessoas têm sentimentos positivos quanto a volta do petista para a presidência da república. Esperança, alegria e confiança são as emoções que definem a volta de Luiz Inácio Lula da Silva. A diferença entre os sentimentos positivos e negativos é expressiva, de 76% contra 23%, respectivamente.

Essas foram as informações apuradas pelas pesquisas do Observatório Febraban e RADAR Febraban.

O Observatório Febraban mostrou que 74% da população acredita na melhora de sua vida pessoal e familiar no novo ano e a maioria avalia que sua situação financeira já está se recuperando. Em 2023, mais da metade dos brasileiros presumem que estarão menos endividados.

Lula deve diminuir a inflação?

As perspectivas dos brasileiros em relação à inflação e custo de vida ainda é cautelosa. O mesmo vale para a taxa de juros, ponto que analistas destacaram ser primordial para que o setor de educação seja alavancado, como o presidente Lula evidenciou que o faria, revitalizando os programas Fies e Prouni.

O placar das expectativas sobre taxa de juros e inflação/custo de vida mostra um empate entre os que acreditam que ficará como está ou irá melhorar (24% e 25%), e aqueles que vislumbram piora.

49% creem que as taxas de juros vai diminuir, enquanto 48% prevê aumento. Em relação à inflação, 53% estimam que o custo de vida vai diminuir ou ficará no patamar atual. Já 45% declaram que irá aumentar.

Lula vs Bolsonaro

Diferente da inflação, as expectativas são melhores para a queda do desemprego, aumento do acesso ao crédito e poder de compra. Pontos que, nestes levantamentos, estão entre a lista de áreas que pioraram no Brasil em 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Quatro menções se destacaram com dois dígitos. São elas: Saúde (16%), Inflação e Custo de Vida (13%), Fome e Pobreza (12%) e Emprego e Renda (12%).

Foi reiterado por 79% de pessoas que a inflação e o custo de vida realmente piorou, com os preços dos produtos aumentando do começo do ano até agora. Os itens mais impactados pela carestia são:

  1. Alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico: 68% das menções (em pergunta de múltiplas respostas);
  2. Combustível: 30%;
  3. Serviços de Saúde ou remédios: 22%;
  4. Juros de cartão de crédito, financiamento ou empréstimo: 11%;
  5. Planos de compra de veículos ou imóveis: 7%;
  6. Pagamento da escola, faculdade ou outros serviços de educação: 6%.

Quatro em cada dez entrevistados acreditam que a recuperação da economia já está em andamento, enquanto mais da metade crê que o país estará melhor em 2023.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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