Governo Trump dá largada a plano para expansão de exploração de petróleo no mar

O Departamento do Interior dos Estados Unidos disse que começará a receber contribuições do público para um novo programa quinquenal para a exploração de petróleo e gás no mar, que poderia incluir novas zonas no Ártico e em outros lugares para maximizar o desenvolvimento de energia.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que as agências governamentais identifiquem maneiras de aumentar a produção de petróleo e gás do país, que já é recorde, argumentando que as administrações anteriores restringiram desnecessariamente a perfuração para combater as mudanças climáticas.
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Ele também revogou os esforços do ex-presidente Joe Biden para bloquear a perfuração de petróleo no Ártico e em grandes áreas das costas do Atlântico e do Pacífico dos EUA.
“Sob a liderança do presidente Donald J. Trump, estamos liberando todo o potencial de nossos recursos marítimos para beneficiar o povo americano nas próximas gerações”, disse o secretário do Interior, Doug Burgum, em um comunicado à imprensa.
O Departamento do Interior disse que abriria um período de 45 dias para comentários públicos para iniciar o processo de desenvolvimento do plano quinquenal.
Ele disse que não está propondo nenhum cronograma ou local específico para novos leilões de exploração.
“Em vez disso, convida as partes interessadas a fornecer informações e recomendações sobre oportunidades de exploração, levantar preocupações e identificar outros usos existentes que possam ser afetados pela exploração marítima”, de acordo com o comunicado.
A nota destacou que o Centro de Gerenciamento Oceânico do Departamento do Interior recentemente ganhou jurisdição sobre uma nova área de planejamento no Alto Ártico e que os limites de outras áreas de planejamento da plataforma continental externa também estão sendo revisados — sugerindo que novas áreas podem estar disponíveis para as petroleiras.
O comunicado afirma que os leilões de perfuração já programados para os próximos anos pelo governo Biden no Golfo do México — que o governo Trump chama de Golfo da América — permanecem em vigor.
A exploração em alto-mar é responsável por cerca de 14% da produção de petróleo bruto dos EUA, de acordo com o departamento.