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GPA (PCAR3) confirma negociações para vender participação na financeira FIC

21 nov 2025, 10:45 - atualizado em 21 nov 2025, 10:45
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GPA (PCAR3) confirma negociações para vender participação na financeira FIC (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

GPA (PCAR3), que controla a rede de supermercados Pão de Açúcar, confirmou, nesta sexta-feira (21), que mantém negociações com os acionistas da financeira FIC para vender sua participação na empresa.

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O comunicado veio após o portal Pipeline, do Valor Econômico, divulgar que o Itaú (ITUB4) apresentou uma proposta para comprar a fatia da varejista.

Segundo o site, o banco estaria disposto a pagar aproximadamente R$ 300 milhões, e o anúncio poderá ocorrer nos próximos dias.

O GPA ressaltou que as conversas envolvem os acionistas diretos e indiretos da FIC, mas reforçou que, até o momento, nenhum instrumento vinculante foi firmado.

O Itaú, vale lembrar, já é sócio da financeira, que também tem Casas Bahia e Assaí no quadro acionário.

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A operação foi desenhada quando as três varejistas faziam parte do mesmo grupo e, com as mudanças societárias e estratégicas em cada uma delas, vem sendo revisada há mais de um ano.

Com a potencial venda da participação, o GPA deverá buscar outra instituição para operar seu balcão financeiro.

A varejista afirmou, ainda, que manterá o mercado e seus acionistas informados sobre qualquer evolução relevante.

Redução de custos

No início de novembro, o GPA anunciou um plano para reduzir custos, despesas e investimentos a partir de 2026.

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A companhia pretende limitar os aportes a um intervalo entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões — menos da metade dos R$ 693 milhões investidos nos 12 meses encerrados em setembro.

O plano prevê também uma redução de ao menos R$ 415 milhões nas despesas operacionais em comparação à estimativa desses mesmos gastos para o encerramento de 2025.

Rafael Russowski, que ocupa o cargo de diretor financeiro do GPA, disse a analistas durante apresentação dos resultados de terceiro trimestre (3T25) que os cortes de custos serão feitos em três grandes blocos: demissões de pessoal, reduções de consumo e alterações e otimização de escopo.

De acordo com o executivo, a estrutura do grupo estava “inchada” e já vinha passando por enxugamentos.

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Entre julho e setembro deste ano, o GPA registrou lucro líquido de R$ 137 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 310 milhões de igual período de 2024.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
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