Internacional

Greve no maior porto da Inglaterra irá custar US$ 800 milhões ao comércio global

24 ago 2022, 14:56 - atualizado em 24 ago 2022, 14:56
Exportações
Mais de 1.900 trabalhadores planejam manter a greve por oito dias. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O porto de Felixstowe – o maior da Inglaterra – está parado desde domingo (21) por causa de uma greve geral que vai desde motoristas de guindastes até estivadores. Mais de 1.900 trabalhadores planejam manter a paralisação por oito dias e isso deve gerar prejuízos para o comércio global.

A empresa de gerenciamento de risco Russell Group estima que a greve causará um impacto de mais de US$ 800 milhões na cadeia de suprimentos, fazendo com que o comércio seja desviado para portos menores do Reino Unido e também para outros países.

Além disso, as empresas de carga que operam na região já se preparam para atrasos nas entregas, o que pode gerar desabastecimento na Inglaterra. O grupo de transporte Maersk, por exemplo, alertou que os navios que chegam do Oriente com roupas e componentes eletrônicos devem atrasar o desembarque.

Felixstowe é um dos maiores portos de carga da Europa, movimento cerca de 2 mil cargueiros e 4 milhões de contêineres por ano.

Greves por todo o Reino Unido

Esta é a primeira greve portuária do país em 30 anos – a Unite, que representa principalmente trabalhadores portuários, pede um reajuste salarial de 7% – e eles não são os únicos.

Na verdade, diversos setores da economia britânica estão parando para exigir salários mais altos.

Em julho, a inflação anual britânica chegou a 10,1% e pode ultrapassar os 13% até outubro, puxada pela alta nos preços de energia, em especial do gás após o início da guerra na Ucrânia. O problema é que os salários não subiram.

Já estão na lista de greves os trabalhadores ferroviários, advogados, de serviços postais, de telecomunicações, professores, lixeiros e da área da saúde. Até funcionários da Amazon se manifestaram por reajuste salarial.

*Com informações da Reuters e da Bloomberg

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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