Comprar ou vender?

Grupo SBF (SBFG3): O fator que sustenta a recomendação de ‘compra’ do BTG Pactual

09 jul 2025, 10:00 - atualizado em 08 jul 2025, 16:30
Grupo SBF
O BTG Pactual tem recomendação de compra para o Grupo SBF, apesar de momento fraco (Imagem: Divulgação)

O BTG Pactual vê o Grupo SBF (SBFG3) enfrentando um fraco momento, no entanto, o valuation sustenta a recomendação de compra do banco para a varejista.

“Embora as perspectivas de vendas no curto prazo permaneçam moderadas, esperamos uma melhora gradual no desempenho da receita líquida, o que deve ajudar gradualmente a lucratividade, principalmente em 2026”, diz a equipe liderada por Luiz Guanais.

O banco revisou as estimativas de receita líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para os próximos três anos, de crescimento de 2% e queda de 5% para os próximos três anos, respectivamente, levando a um preço-alvo para 2026 de R$ 16.

“Com base em nossas estimativas, a SBFG3 é negociada com um desconto em relação à mediana do setor, o que sustenta nossa recomendação de compra“, diz o BTG.

Estruturalmente, o banco permanece vendo um espaço para ganhos de participação de mercado, tendo em vista a liderança da empresa em um mercado fragmentado, particularmente por meio da operação da Nike, o que reforça a visão construtiva de longo prazo.

Um novo ciclo de investimentos no Grupo SBF

Os analisas do BTG se reuniram com o CEO, Gustavo Furtado, e o CFO, José Luís Salazar, que reiteraram uma agenda renovada de investimentos e expansão, após um longo período marcado pela disciplina nos gastos e foco na recuperação da lucratividade.

Na visão dos analistas, à medida que a empresa entra em um novo ciclo de crescimento, o curto prazo, no segundo e terceiro trimestre, deve continuar sendo moldado pela dinâmica de crescimento desafiadora observada desde o final de 2023, além da evolução de uma nova fase de investimentos.

“Isso deve levar a maiores despesas com pessoal e reformas em uma parte relevante da base de lojas, à medida em que a empresa se prepara para uma demanda sazonalmente mais forte em um ano de Copa do Mundo em 2026“, colocam os analistas.

O BTG destaca que diversas frenes sustentam a estratégia de reaceleração do crescimento:

  • Robusto plano de reformas em andamento;
  • Expansão da base de lojas;
  • Novas parcerias que aprimoram o portfólio de produtos relacionados ao futebol, especialmente após as novas parcerias da empresa com os clubes pela marca Nike;
  • Sazonalidade favorável em 2026, impulsionada pela Copa do Mundo.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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