Política

Guedes: Salto dos precatórios para R$ 90 bi foi totalmente incontrolável

17 nov 2021, 19:12 - atualizado em 17 nov 2021, 19:26
Paulo Guedes
Ele afirmou que a melhor solução era colocar os precatórios dentro do teto, mesmo que fosse necessário rever o reajuste do dispositivo de controle dos gastos (Imagem: Edu Andrade/Ascom/ME)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira, 17, que a PEC dos Precatórios representa uma solução encontrada pelo governo para tentar disciplinar uma fonte de gastos que se tornou “incontrolável”, referindo-se aos pagamentos de sentenças judiciais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Citando o salto, em dez anos, de R$ 8 bilhões para perto de R$ 90 bilhões da conta de precatórios a serem pagos pela União, e que a emenda constitucional encaminhada ao Senado prevê o parcelamento, o ministro sustentou que a PEC traz previsibilidade para o planejamento orçamentário nos próximos 20 anos.

“É muito importante termos um gasto controlado. No momento, está incontrolável, ninguém sabe o que vem pela frente”, disse Guedes durante fórum do Bradesco BBI.

Ele afirmou que a melhor solução era colocar os precatórios dentro do teto, mesmo que fosse necessário rever o reajuste do dispositivo de controle dos gastos.

Guedes, após rechaçar criticas de que a manobra corresponderia a um calote do governo, defendeu que não seria razoável colocar o País a um quadro de hiperinflação – o que aconteceria numa situação de descontrole total dos gastos – apenas porque o governo não conseguiu organizar o pagamento dos precatórios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A revisão do teto não é uma ameaça à arquitetura fiscal … Expandimos o teto e colocamos tudo dentro.”

“Estamos buscando disciplina fiscal que traga previsibilidade a todas as despesas futuras que venham do Judiciário”, sustentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar