Commodities

Guerra da Ucrânia: Petróleo supera US$ 100 e ouro sobe com busca por porto seguro

24 fev 2022, 1:38 - atualizado em 24 fev 2022, 1:38
Petróleo
O petróleo do tipo Brent, negociado em Londres, já negocia acima de US$ 100 o barril (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

Enquanto os mercado de ações do Ocidente já se remexem nesta madrugada, apontando uma abertura de quinta-feira vestida de vermelho, as bolsas na Ásia já trabalham em queda. Afinal, é um dia de guerra declarada entre a Rússia e a vizinha Ucrânia, porém mais do que isso, talvez uma agressão entre o Oriente e os países da Otan.

Há pouco (1h28, horário de Brasília), o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio caía 2,17%. Os futuros dos índices americanos também caíam na mesma proporção.

O petróleo do tipo Brent (UKOIL), negociado em Londres, já negocia acima de US$ 100 o barril, com alta superior a 4%.

Porto seguro (mesmo)

Outro ativo que subiu neste momento de instabilidade foi o bom e velho ouro. A onça (XAUUSD) era negociada há instantes com alta de quase 2%, a US$ 1.943,810.

Já o bitcoin (BTCUSD) apontado por entusiastas como um porto seguro, afundava em torno de 6%, negociado a US$ 35.042.

Guerra

O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar no leste da Ucrânia nesta quinta-feira, no que pode ser o início de uma guerra na Europa devido às exigências da Rússia pelo fim da expansão da Otan para o leste.

Pouco depois de Putin falar, uma testemunha da Reuters ouviu o som do que pareciam ser explosões à distância da capital ucraniana, Kiev.

Explosões também abalaram a cidade separatista de Donetsk, no leste da Ucrânia, e aeronaves civis foram alertadas quando os Estados Unidos disseram que um grande ataque da Rússia ao país vizinho era iminente.

“Espere que a volatilidade realmente persista nos próximos meses”, disse Lale Akoner, estrategista sênior de mercado do BNY Mellon Investment Management, à Bloomberg Television. Ela acrescentou que os riscos geopolíticos estão surgindo em um “momento muito inoportuno”, já que os mercados estão lutando com o recuo do apoio ao estímulo.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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