Política

Há espaço para Bolsonaro ser melhor avaliado, diz Verde

14 jun 2022, 9:20 - atualizado em 14 jun 2022, 9:26
Bolsonaro
Para o economista-chefe da gestora, haveria espaço também para que o ex-presidente Lula (PT) piorasse sua avaliação. (Imagem: Caio Nascimento/Shutterstock)

Em segundo lugar em pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda deve encontrar espaço para melhorar a avaliação de seu governo, disse Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde Asset, de Luis Stuhlberger.

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A melhora aconteceria “na medida em que o debate eleitoral caminhar”, em especial com o início do horário eleitoral, segundo Leichsenring.

“É extremamente raro que um candidato a reeleição não melhore a sua avaliação de governo ao longo do período eleitoral”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira (14). 

Segundo o Datafolha do final de maio, 25% consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom, 27% avaliam como regular e 48% dizem que o governo é ruim ou péssimo.

Para o economista-chefe da Verde, haveria espaço também para que o ex-presidente Lula (PT) piorasse sua avaliação em relação ao que há hoje.

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“Tem pouco espaço para uma terceira via nesse sentido porque tem dois candidatos nesse ambiente de polarização e extremamente conhecidos, com imagem muito consolidada”, afirmou.

Pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda (13) mostra que o ex-presidente segue liderando as intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022. Lula tem 44% contra 32% do atual mandatário.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) aparece com 9% das intenções de voto e a senadora Simone Tebet (MDB), pré-candidata da chamada 3ª via, pontuou 2%.

Impostos sobre combustíveis

A gestora calcula que o corte de PIS/Cofins e a zeragem de ICMS sobre gasolina e etanol representariam cerca de R$ 60 bilhões por ano em desoneração.

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“Nenhum centavo disso vai ser destinado para os 20% mais pobres da população”, afirma Leichsenring.

São 42 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 325 por mês (cerca de R$ 10 por dia).

“Essas pessoas não têm carro, elas são pobres de verdade”, comentou o economista-chefe da Verde.

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renato.delrio@empiricus.com.br