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Hackers invadem canais no YouTube para promover esquemas cripto

22 out 2021, 11:47 - atualizado em 22 out 2021, 11:47
Segundo a equipe do Google, o nome do canal, a imagem de perfil e os conteúdos foram substituídos para se assemelhar a grandes empresas (Imagem: Unsplash/Clint Patterson)

De acordo com o Decrypt, o Grupo de Análise de Ameaças do Google afirmou que um grupo de hackers está invadindo canais famosos no YouTube, remodelando-os completamente para parecerem canais de companhias de tecnologia ou cripto conhecidas.

Segundo a equipe do Google, o nome do canal, a imagem de perfil e os conteúdos foram substituídos para se assemelhar a grandes empresas. Além disso, os invasores transmitiram vídeos ao vivo, nos quais prometem distribuições de criptomoedas, em troca de “contribuições iniciais”.

O Decrypt também informou que, caso os hackers não remodelassem o canal, eles o venderiam em mercados secundários, nos quais as ofertas por um canal variam entre US$ 3 e US$ 4 mil, dependendo da quantidade de inscritos.

O Google acrescentou ainda:

Os agentes por trás dessa campanha, a qual atribuímos a um grupo de hackers recrutado em um fórum russo, iludem seus alvos com oportunidades de colaboração falsa.

YouTube e o setor cripto

Segundo o Decrypt, esta não é a primeira vez que o YouTube passa por uma situação desse tipo. Em dezembro de 2020, a corretora cripto Gemini denunciou dois canais na plataforma que se passavam pela empresa.

Porém, as contas falsas no YouTube não foram o único problema da corretora. Em julho do ano passado, a empresa alertou sobre outros esquemas, afirmando que estava recebendo mensagens informando que havia perfis falsos da Gemini em várias mídias sociais.

O YouTube também apresenta uma extensa história quanto à proibição de conteúdos ligados a cripto.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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