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Helbor reverte margem negativa no 3º trimestre de 2019

14 nov 2019, 23:13 - atualizado em 14 nov 2019, 23:13
O resultado negativo foi pressionado, principalmente, por um crescimento de 117% nos gastos financeiros na passagem anual

A Helbor (HBOR3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 20,9 milhões no terceiro trimestre, informou a companhia por meio de comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (14). O número representa uma perda 78% menor do que a vista um ano antes.

O resultado negativo foi pressionado, principalmente, por um crescimento de 117% nos gastos financeiros na passagem anual, a R$ 29,7 milhões.

De acordo com a Helbor, as variações no resultado financeiro devem-se majoritariamente aos saldos da variação monetária ativa que é indexada pelo IGP-M e à composição do endividamento nos diferentes períodos.

Já a receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 272,8 milhões, elevação de 64%. O Etibda, que mede a geração operacional de caixa, foi positivo em R$ 19 milhões. No final de setembro do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 101 milhões.

A margem Etibda foi de 7,3%, ante um resultado negativo de 61,1% anotado um ano antes.

“O aprimoramento operacional é atribuído principalmente ao crescimento no volume de lançamentos e vendas no período, que juntos impulsionaram a receita da empresa, contribuindo para a diluição de seus custos e despesas”, avaliam os analistas do banco Safra Luiz Peçanha e Gabriela Moraes.

Desalavancagem

De acordo com a empresa, o cenário para o setor imobiliário mostrou uma clara tendência de expansão no trimestre, “impulsionado principalmente pela queda das taxas de juros”.

De acordo com Peçanha e Moraes, a empresa vem aprimorando continuamente seu desempenho operacional.

“Ainda esperamos melhorias adicionais nos resultados financeiros da Helbor, que acreditamos que devem ser impulsionados pelo processo de desalavancagem da empresa (a dívida líquida foi reduzida em 13%)”, apontam os analistas.

Veja o documento completo:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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