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Hidrovias do Brasil cai 1,85% em estreia na Bolsa

25 set 2020, 18:42 - atualizado em 25 set 2020, 19:27
IPO-Hidrovias do Brasil
Na noite da última quarta-feira (23), a empresa precificou seu papel a R$ 7,56, no piso estabelecido, e levantou R$ 3,4 milhões (Imagem: B3/Divulgação)

As ações da Hidrovias do Brasil (HBSA3) fecharam em queda de 1,85%, a R$ 7,42, em seu primeiro dia de negociações na Bolsa.

Na noite da última quarta-feira (23), a empresa precificou seu papel a R$ 7,56, no piso estabelecido, e levantou R$ 3,4 bilhões, maior valor de uma oferta pública de ações no ano, que já acumula 12 aberturas.

“A Hidrovias já nasceu como uma empresa que mirava a abertura de capital desde o início. Registramos a companhia na CVM ainda 2011, prevendo esse momento do IPO que chega agora. A Hidrovias foi concebida para eliminar gargalos logísticos, tornando o transporte da América do Sul mais eficiente, explorando todo o potencial do modal hidroviária”, afirmou o CEO, Fabio Schettino, em seu discurso antes do toque de campainha.

Os acionistas da Hidrovias do Brasil incluem fundos de private equity administrados pelo Patria Investimentos, o BNDES e a International Finance Corporation do Banco Mundial.

Os bancos de investimento Bank of AmericaItaú BBASantander BrasilMorgan StanleyBTG PactualCiti Credit Suisse são os coordenadores da oferta.

A Hidrovias iniciou suas operações no primeiro trimestre de 2014 e atualmente opera quatro terminais portuários, com uma frota de 312 barcaças de carga, 12 empurradores principais, 4 empurradores auxiliares e 2 navios de cabotagem.

A empresa tem entre os principais clientes Vale (VALE3), a trading de commodities Cofco, o grupo norueguês de alumínio e energia renovável Norsk Hydro, a Sodrugestvo, também do agronegócio, e a Salinor, maior produtora de sal marinho do Brasil.

A empresa afirmou ter tido receita líquida de 937,9 milhões de reais em 2019, após 1,26 bilhão de reais um ano antes. A companhia fechou o ano passado com uma dívida líquida de 2 bilhões de reais.

(Com Reuters)

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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