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Honda corta previsão de de lucro pela 2ª vez por escassez de chips

05 nov 2021, 14:50 - atualizado em 05 nov 2021, 14:54
A Honda também estava lidando com aumentos no custo de matérias-primas, incluindo aço, que eram difíceis de repassar aos consumidores, acrescentou o vice-presidente executivo da montadora, Seiji Kuraishi (Imagem: Pixabay)

A Honda Motor cortou sua previsão de lucro para o ano inteiro pela segunda vez nesta sexta-feira, conforme uma persistente escassez global de semicondutores força o corte da produção de veículos e o aumento dos preços do aço e matérias primas pressiona as margens de lucro.

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“Acreditávamos que a escassez de suprimentos seria limitada, mas agora vemos que a escassez é mais séria e durará mais”, disse o vice-presidente executivo da montadora, Seiji Kuraishi, em uma entrevista coletiva.

A Honda também estava lidando com aumentos no custo de matérias-primas, incluindo aço, que eram difíceis de repassar aos consumidores, acrescentou.

A previsão mais recente da Honda de lucro operacional de 660 bilhões de ienes (5,80 bilhões de dólares) para o ano até 31 de março é 15% menor do que a previsão feita em agosto e está abaixo da estimativa média de 764,5 bilhões de ienes a partir das projeções de 20 analistas, de acordo com dados do Refinitiv.

A montadora número 2 do Japão também reduziu seu plano de vendas de veículos de 4,85 milhões para 4,2 milhões neste ano comercial, contra os 4,5 milhões nos 12 meses anteriores.

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Kuraishi disse que a empresa espera que a escassez de chips diminua depois de março e não deve afetar seus planos de acelerar uma mudança para carros elétricos e outros veículos com emissão zero.

Durante os três meses até 30 de setembro, a Honda disse que o lucro operacional caiu quase um terço, para 198,9 bilhões de ienes.

Esse resultado foi superior a uma previsão média de 183,5 bilhões com base em estimativas de nove analistas, conforme dados do Refinitiv.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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