Hypera (HYPE3): BBI corta preço-alvo das ações, mas destaca potencial de valorização de 27%

Hypera (HYPE3): BBI corta preço-alvo das ações, mas destaca potencial de valorização de 27% (Imagem: Divulgação)

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A equipe do Bradesco BBI cortou nesta segunda-feira (22) o preço-alvo das ações da Hypera (HYPE3) de R$ 30 para R$ 29, apesar de ter mantido recomendação de compra para os papéis.

O novo valor, no entanto, ainda representa um potencial de valorização de aproximadamente 27% em relação à cotação atual, de R$ 22,92. Acompanhe o tempo real.

O banco também ajustou as estimativas para 2026 para refletir a menor receita do segmento institucional e uma projeção para a Selic ligeiramente maior. O combo deve fez o time de analistas reduzir a projeção para o lucro líquido em 3%, para R$ 1,74 bilhão, 5% abaixo do consenso de mercado.

A mudança decorreu de uma conversa realizada na última sexta-feira entre o BBI e a Hypera para atualização das perspectivas de curto prazo.

Entre as principais conclusões, a casa apontou que a companhia está provavelmente entre as três primeiras na fila da ANVISA, de um total de oito, para análise do registro do genérico de semaglutida, com possíveis aprovações já no segundo trimestre do ano que vem (2T26).

Além disso, a empresa indicou que uma potencial aquisição da Medley, que poderia gerar preocupação devido à alavancagem, é improvável.

Com relação aos resultados, as vendas da Hypera no quarto trimestre (4T25) devem crescer entre 7% e 8%, em comparação com 8,3% no terceiro trimestre (3T25), segundo o BBI.

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Na visão da casa, o segmento institucional deve apresentar desempenho fraco em 2026, impactado pelo setor público, embora represente apenas 5% da receita total da companhia.

Mesmo assim, os analistas do banco destacam que a recente queda das ações HYPE3, que acumulam recuo de aproximadamente 15% em dezembro, abre uma oportunidade de entrada, considerando:

• Valuation atrativo, com múltiplo P/L estimado de 8,3x para o ano que vem, abaixo da média histórica de 11,5x;
• Potencial do genérico de semaglutida e incentivos fiscais do ICMS, que podem impulsionar os lucros;
• Resiliência dos negócios da companhia.

Apesar do recuo neste mês, desde janeiro, os papéis HYPE3 acumulam alta de quase 30%.