Mercados

Ibovespa sobe mais de 1% com bancos e IBC-Br abaixo do esperado; dólar sobe a R$ 5,42

15 dez 2025, 18:14 - atualizado em 15 dez 2025, 18:18
Alta ações ibovespa
(Imagem: Canva Pró)

O Ibovespa (IBOV) iniciou a semana em tom positivo com IBC-Br abaixo do esperado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta segunda-feira (15), o principal índice da bolsa brasileira terminou as negociações com alta de 1,07%, aos 162.481,74 pontos. 

Já o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4219, com alta de 0,21%

No cenário doméstico, os investidores reagiram a novos dados de atividade econômica. 

O Banco Central reportou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de 0,20% em outubro ante a projeção do mercado de alta de 0,10%. No mês anterior, a prévia do Produto Interno Bruto (PIBhavia registrado queda de 0,20% ante agosto. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No ano, o IBC-Br acumula avanço de 2,40% e um ganho de 2,50% no acumulado de 12 meses.

Após o dado, a curva de juros chegou a precificar cerca de 75% de probabilidade de corte de 25 pontos-base da Selic em janeiro, contra cerca de 25% de chance de manutenção da taxa básica, segundo a analista Laís Costa, da Empiricus Research.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), as ações da Rede D’Or (RDOR3) lideraram os ganhos com alta de quase 5% em reação ao anúncio de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), que somam aproximadamente R$ 8,12 bilhões.  

A distribuição de dividendos extraordinários já era esperada pelo mercado, considerando os impactos da nova tributação sobre lucros e dividendos. Mas, segundo analistas do BTG Pactual, o valor superou as expectativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Hapvida (HAPV3) também figurou entre as maiores altas com expectativa de ajuste nos planos de saúde. Nos cálculos do Bradesco BBI, os planos individuais devem sofrer um aumento de 8,7% no próximo ano, ante 6,1% de 2025 – o que é positivo para operadora, já que esse tipo de plano representa 25% da receita da companhia. 

Já entre os pesos-pesados, os bancos seguiram em ritmo de ganhos ainda em reação à retirada dos nomes do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e a esposa Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados dos Estados Unidos na Lei Magnitsky na última sexta-feira (12).

Vale (VALE3) destoou do tom negativo e encerrou em alta acima de 0,5%, beneficiada pela rotação global de ativos. Petrobras (PETR4) também manteve os ganhos, com o apetite local, mas os ganhos foram limitados pela queda de quase 1% do petróleo Brent na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

A ponta negativa foi liderada por Braskem (BRKM5). Pela manhã, a IG4 anunciou um acordo para assumir participação da Novonor na petroquímica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Exterior 

Os índices de Wall Street operaram de lado, em compasso de espera por novos dados ao longo da semana.

Em destaque, o relatório oficial de empregos (payroll) deve ser divulgado amanhã (16) e o índice de preços ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) – referência inflacionária para o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) – na próxima sexta-feira (19).

Perto do fechamento, o mercado precificava 77,9% de chance de o Fed manter os juros inalterados na faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Já a probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual era de 22,1%.

Confira o fechamento dos índices:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Dow Jones: -0,09%, aos 48.416,56 pontos;
  • S&P 500: -0,16%, aos 6.816,51 pontos; 
  • Nasdaq: -0,59%, aos 23.057,416 pontos.

Na Europa, os índices fecharam em alta na expectativa pela última decisão de política monetária da Zona do Euro. Na próxima quinta-feira (18), o Banco Central Europeu (BCE) deve manter a taxa referencial de juros em 2% ao ano. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,14%, aos 582,54 pontos.

Na Ásia, os índices encerraram em tom negativo com novos dados da China. Entre eles, as vendas no varejo subiram 1,3% no mês passado em comparação com o ano anterior, ficando abaixo da previsão da Reuters de um crescimento de 2,8% e desacelerando em relação à alta de 2,9% registrada no mês anterior.

A produção industrial chinesa subiu 4,8% em novembro na base anual, abaixo dos 4,9% registrados no mês anterior e aquém das expectativas de um aumento de 5%.

O índice Nikkei, do Japão, teve baixa de 1,31%, aos 50.168,11 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,34%, aos 25.628,88 pontos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar