Mercados

Ibovespa destoa de Wall Street e encerra semana em queda; dólar sobe a R$ 5,40

21 nov 2025, 18:19 - atualizado em 21 nov 2025, 18:27
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) absorveu a aversão a risco do exterior da véspera, quando os mercados locais não operaram por conta do feriado, e encerrou a semana em tom negativo. Essa é a quarta sessão de queda consecutiva.

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Nesta sexta-feira (21), o Ibovespa terminou as negociações com queda de 0,39%, aos 154.770,10 pontos. Na semana, o índice acumulou baixa de 1,88%. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4015, com alta de 1,18%Na semana, a divisa teve valorização de 1,97% ante o real. 

No cenário doméstico, os investidores reagiram, ainda que em segundo plano, ao alívio tarifário sobre os produtos brasileiros. 

Na noite de ontem (20), o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, assinou um decreto suspendendo as tarifas de 40% sobre determinados produtos agrícolas importados do Brasil. Ao todo, 238 produtos voltaram a ser isentos, entre eles estão café, carne bovina e frutas.

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A medida é retroativa e vale para mercadorias que chegaram aos EUA a partir de 13 novembro — data em que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário do Estado norte-americano, Marco Rubio, se reuniram em Washington.

Nas contas do Goldman Sachs, os produtos isentos representam aproximadamente 10% de todas as exportações brasileiras para os EUA. Ainda de acordo com os cálculos do banco, mais da metade das exportações brasileiras para os EUA já estão isentas da tarifa de 40%.

No final da tarde, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos seguem sujeitas ao tarifaço.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), a CVC (CVCB3) liderou as perdas com queda de mais de 7% em meio ao fortalecimento do dólar no mercado à vista e avanço na curva de juros futuros.

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Entre os pesos-pesados, as ações dos bancos sem direção única, ainda com temor de aportes adicionais por parte de instituições financeiros ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para recompor o patrimônio do fundo após a liquidação do Banco Master.

Petrobras (PETR3; PETR4) acompanhou o desempenho do petróleo. Os contratos mais líquidos petróleo Brent, para janeiro, encerraram com queda de 1,29%, a US$ 62,56 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, em meio a um possível acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. Já Vale (VALE3) fechou em leve alta, na contramão do desempenho do minério de ferro.

Magazine Luiza (MGLU3) e Azzas 2154 (AZZA3) encerraram a sessão entre as maiores altas.

Exterior 

Os índices de Wall Street tiveram fortes ganhos nesta sexta-feira (21) com a consolidação das apostas de de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário na maior economia do mundo, em meio a novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA).

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Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • Dow Jones: +1,08%, aos 46.245,41 pontos;
  • S&P 500: +0,98%, aos 6.602,99 pontos; 
  • Nasdaq: +0,88%, aos 22.273,08 pontos.

LEIA MAIS EM: Wall Street tem forte recuperação e sobe 1% de olho em novo corte nos juros

Na Europa, os mercados terminaram o dia sem direção única. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com baixa de 0,33%, aos 562,10 pontos, no menor nível desde o final de setembro. O índice também registrou a maior queda semanal desde o julho. 

Na Ásia, os índices encerraram em tom negativo. O índice Nikkei, do Japão, caiu 2,40%, aos 48.625,88 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve perda de 2,38%, aos 25.220,02 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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