Mercados

Ibovespa acompanha salto de Wall Street e fecha em alta de olho em Selic; dólar recua

24 nov 2025, 18:27 - atualizado em 24 nov 2025, 18:36
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) concentrou as atenções na política monetária, com revisão das estimativas para Selic no Boletim Focus e novas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

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Nesta segunda-feira (24), o Ibovespa terminou as negociações com alta de 0,33%, aos 155.277,56 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3950, com baixa de 0,12%.

No cenário doméstico, a política monetária concentrou as atenções. 

Em evento na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o presidente do Banco Central (BC)Gabriel Galípolo, reforçou que o BC está dependente de dados e que está “insatisfeito” com expectativas de inflação. Ele ainda disse que as críticas do governo à taxa de juros “não incomodam”.

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“Toda vez que for necessário, o BC vai usar a taxa de juros”, acrescentou.

Por sua vez, o mercado reduziu as projeções para a Selic no próximo ano. Os economistas consultados pelo BC reduziram as projeções para a taxa de juros de 12,25% para 12% em 2026, no Boletim Focus desta segunda-feira (24). Para este ano, a estimativa da taxa segue em 15% ao ano.

As expectativas para inflação também foram ajustadas para baixo. Os economistas veem o Índice de Preço ao Consumidor  Amplo (IPCA) a 4,45% no final de 2025, ante a 4,46% há uma semana. Essa é a segunda redução consecutiva, com a projeção dentro do intervalo de tolerância da meta perseguida pela autarquia, de 3% com margem de 1,5 ponto percentual.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira – apoiada pelo alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) e dados de arrecadação recorde em outubro.

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MRV (MRVE3) e Assaí (ASAI3) lideraram os ganhos.

Já a ponta negativa foi encabeçada por CSN Mineração (CMIN3). Na última sexta-feira (21), a companhia anunciou a aprovação de um programa de alienação envolvendo até a totalidade das ações de sua emissão que estão na tesouraria da companhia.

O programa terá duração de 18 meses e tem como objetivo a venda no mercado de até 53.294.297 ações CMIN3. Atualmente, a empresa tem 1,65 bilhão de papéis em circulação.

Entre os pesos-pesados, as ações dos bancos fecharam majoritariamente em queda, enquanto os investidores acompanham os desdobramentos da liquidação do Banco Master e eventuais implicações no Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

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Petrobras (PETR3; PETR4) destoou do desempenho do petróleo e terminou a sessão em tom negativo. Segundo a Bloomberg, a estatal deve atrasar a concessão de até quatro contratos de perfuração em seu maior campo offshore por pelo menos alguns meses. Vale (VALE3) também fechou em queda, na contramão do desempenho do minério de ferro.

Exterior 

Os índices de Wall Street tiveram fortes ganhos nesta segunda-feira (24) com a consolidação das apostas de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário na maior economia do mundo, em meio a novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA).

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • Dow Jones: +0,44%, aos 46.448,27 pontos;
  • S&P 500: +1,55%, aos 6.705,12 pontos; 
  • Nasdaq: +2,69%, aos 22.872,00 pontos.

LEIA MAIS EM: Wall Street salta com expectativa de corte nos juros; Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio

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Na Europa, os mercados terminaram o dia sem direção única. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com alta de 0,14%, aos 562,88 pontos.

Na Ásia, os índices encerraram em tom misto, sem negociações no Japão por feriado. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve avanço de 1,97%, aos 25.716,50 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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