Mercados

Ibovespa tem 11ª alta consecutiva e salta aos 153 mil pontos com ‘pesos-pesados’ e à espera do Copom; dólar cai

05 nov 2025, 18:12 - atualizado em 05 nov 2025, 18:31
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(Imagem: Freepik/ Montagem: Julia Shikota)

O Ibovespa (IBOV) engatou a 11º alta consecutiva e o oitavo recorde seguido com retomada do apetite ao risco no exterior, balanços corporativos e à espera da decisão sobre os juros do Banco Central.

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Nesta quarta-feira (5), o principal índice da bolsa brasileira ganhou quase 3 mil pontos na sessão e terminou as negociações com alta de 1,72%, aos 153.294,44 pontos, no maior nível nominal histórico. O recorde anterior era da sessão anterior, quando encerrou o dia aos 150.704,20 pontos. 

O Ibovespa também renovou o recorde intradia ao atingir os 153.583,19 pontos no início da tarde. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3614, com queda de 0,69%

No cenário doméstico, os investidores continuaram a operar em modo de espera pela decisão sobre a taxa de juros. Hoje (5), o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 15% ao ano.

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As questões fiscais seguiram no centro das atenções do mercado.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e concede desconto parcial aos que recebem até R$ 7.350 mensais. O texto seguiu para apreciação no plenário da Casa.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), as ações da Vamos (VAMO3) engatou ganhos pela segunda sessão consecutiva e liderou a ponta positiva do índice na expectativa dos resultados do terceiro trimestre (3T25). A companhia divulga os números na próxima terça-feira (11).

C&A (CEAB3) também figurou entre maiores altas do índice em reação ao balanço trimestral. Na avaliação do BTG Pactual, a companhia entregou um resultado sólido, apesar do trimestre mais desafiador.

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Entre os pesos-pesados, o tom positivo imperou sobre as ações. Os bancos terminaram a sessão em forte alta, com destaque para  Itaú Unibanco (ITUB4), que realizou parte dos lucros recentes ao longo do dia, mas encerrou as negociações com ganhos após mais um balanço acima das expectativas do mercado.

Vale (VALE3)Petrobras (PETR4;PETR3) destoaram o desempenho das commodities e as ações subiram quase 2% com apetite ao risco dos investidores.

Já a ponta negativa foi liderada por CSN (CSNA3), também em reação ao balanço do 3T25. Yduqs (YDUQ3) figurou entre as maiores quedas com o rebaixamento das ações de neutra para venda pelo Morgan Stanley.

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Exterior 

Os índices de Wall Street encerraram a sessão em alta. O prolongamento da paralisação da máquina pública e novos dados de atividade econômica movimentaram o pregão.

Nesta quarta-feira (5), os Estados Unidos completou o 36º dia de shutdown, na paralisação mais longa da história.

Entre os dados, o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços subiu de 50,0 em setembro para 52,4 no mês passado.

Os economistas consultados pela Reuters previam leitura de 50,8.

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Já o PMI de serviços, calculado pela S&P Global, mostrou que a atividade do setor subiu de 54,2 em setembro para 54,8 em outubro, também acima das expectativas do mercado.

Além disso, o setor privado norte-americano criou 42 mil vagas de emprego em outubro, com ajustes sazonais, de acordo com a pesquisa ADP.

O resultado veio acima do esperado pelos analistas, de abertura de 38 mil postos de trabalho para o mês.

O ADP também revisou o resultado de setembro, de corte de 32 mil para 29 mil empregos no mês.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

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  • Dow Jones: +0,48%, aos 47.311,00 pontos;
  • S&P 500: +0,37%, aos 6.796,30 pontos; 
  • Nasdaq: +0,65%, aos 23.499,79 pontos.

Na Europa, os mercados fecharam em forte alta, acompanhando o apetite a risco de Wall Street. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou com avanço de 0,23%, aos 571,90 pontos, na mínima de duas semanas. 

Na Ásia, os índices também tiveram mais um dia negativo. O índice Nikkei, do Japão, recuou 2,50%, aos 50.212,27 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,07%, aos 25.935,41 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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