Mercados

Ibovespa avança quase 1,5% com Eletrobras (ELET3) e recupera os 136 mil pontos; dólar cai a R$ 5,42

07 ago 2025, 17:17 - atualizado em 07 ago 2025, 17:24
EUA, Dólar, EWZ, Ibovespa, Mercados, Wall Street, Dow Jones, S&P 500, Nasdaq
(Imagem: Leung Cho Pan/Canva)

O Ibovespa (IBOV) saltou quase 2 mil pontos e engatou a quarta alta consecutiva impulsionado por balanços corporativos.

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Nesta quinta-feira (7), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com alta de 1,48%, aos 136.527,61 pontos.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4227, com baixa de 0,74%

No cenário doméstico, declarações de dirigentes do Banco Central (BC) concentraram as atenções. 

O diretor de Política Monetária do BC, ​Nilton David, disse que a autarquia fez uma interrupção no ciclo de alta da taxa Selic, e não uma pausa, avaliando que o plano de combate à inflação está se desenrolando mais ou menos como o esperado, em evento promovido pela Porto Asset, em São Paulo.

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As movimentações do governo para uma eventual negociação comercial com os Estados Unidos continuaram no radar. Ontem (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não pretende anunciar tarifas ‘recíprocas’ em retaliação ao ‘tarifaço’ e nem desistir das negociações comerciais, em entrevista à Reuters.

Está prevista uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, na próxima semana.

Altas e quedas no Ibovespa

A ponta positiva do Ibovespa foi liderada por Eletrobras (ELET6; ELET3). As ações da companhia encerraram com alta próxima a 10% em reação ao balanço do segundo trimestre. A elétrica reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no período, alta de 43,3% na base anual. O número marcou uma virada importante frente ao prejuízo ajustado de R$ 80 milhões no 1T25.

Para a Ágora Investimentos e o Bradesco BBI, os números superaram amplamente as estimativas próprias e do consenso de mercado.

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Smart Fit (SMFT3) e Cogna (COGN3) também operaram entre as maiores altas do índice em reação aos resultados trimestrais.

Ainda na esteira dos balanços, Minerva Foods (BEEF3) liderou a ponta negativa do principal índice da bolsa brasileira. 

Entre os pesos-pesados do Ibovespa, Vale (VALE3) destoou do desempenho do minério de ferro e fechou em tom positivo; Petrobras (PETR3; PETR4) também terminou a sessão ‘no azul’ na expectativa pelo balanço do 2T25, que será divulgado ainda hoje.

Exterior 

Os índices de Wall Street encerraram sem direção única. No final do pregão, o presidente  Donald Trump confirmou a indicação de Stephen Miran como diretor do Fed. Ele pode assumir a cadeira de Adriana Kugler, que renunciou ao cargo na semana passada.

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Após o anúncio, os investidores reforçaram as expectativas de corte nos juros. Perto do fechamento, a probabilidade de uma redução de 0,25 ponto percentual era de 93,2% na próxima decisão de política monetária, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. As taxas de juros dos EUA estão na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

Há também a expectativa de que o presidente norte-americano anuncie sanções à Moscou até amanhã (8), já que não houve qualquer sinalização do presidente russo Vladimir Putin de um cessar-fogo com a Ucrânia — exigido pela Casa Branca desde o início do mês.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • Dow Jones: -0,51%, aos 43.968,64 pontos;
  • S&P 500: -0,08%, aos 6.340,00 pontos; 
  • Nasdaq: +0,35%, aos 21.242,70 pontos — no maior nível nominal histórico.

Na Ásia, os índices encerraram majoritariamente em alta. Entre os principais, o Nikkei, do Japão, subiu 0,65%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, teve leve avanço de 0,69%.

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Na Europa, os mercados fecharam sem direção única. Em destaque, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) cortou a taxa de juros de 4,25% para 4% em decisão dividida. O Stoxx 600 terminou o dia com avanço de 0,92%, aos 546,05 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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