Mercados

Ibovespa abre em queda nesta quinta, com risco fiscal e inflação no radar

09 jun 2022, 10:14 - atualizado em 09 jun 2022, 10:15
B3, Ibovespa
Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) começou esta quinta-feira (9) em baixa, com o mercado monitorando o risco fiscal do país e a desaceleração global.

Por volta das 10h10, o principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,41%, aos 107,9 mil pontos. Os índices globais operavam majoritariamente no vermelho durante esta manhã.

Na véspera, o Ibovespa cravou uma queda de 1,55%, de volta ao patamar de 108 mil pontos, acumulando uma alta de 4,28% neste ano.

O que mexe com os mercados

O mercado segue monitorando o PL 18/22, que limita em 17% a alíquota do ICMS sobre combustíveis. Por impactar a arrecadação, o projeto mexe com a perspectiva do mercado sobre as contas públicas.

O relator do texto, senador Fernando Bezerra, fará hoje a leitura do seu parecer. Segundo o parlamentar, a votação em plenário será na segunda-feira (13), às 15h

Ontem, a Petrobras (PETR4) reforçou, em nota, seus pilares para política de preços dos combustíveis e alertou para o desequilíbrio global para o óleo diesel, o que pode provocar novos ajustes de alta no preço do diesel e no suprimento.

Na China, a balança comercial de maio teve superávit de US$ 78,8 bilhões, acima dos US$ 59,5 bilhões esperados.

Segundo o BB Investimentos, analistas veem com cautela a expansão dos dados, que pode ter sido distorcida tanto pela reabertura após os lockdowns contra a covid-19 quanto pela disparada no preço do petróleo.

“Além disso, pesam as preocupações de que o governo vá impor novas restrições por conta de sua política de covid zero”, disse o banco. As Bolsas chinesas caíram e as commodities operam em baixa no dia.

Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, mas ainda permanece em um nível consistente com um mercado de trabalho apertado.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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