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Ibovespa (IBOV): Evento mais aguardado da semana finalmente aconteceu; veja a reação do índice

29 dez 2022, 13:17 - atualizado em 29 dez 2022, 13:20
Ibovespa
Ibovespa reage ao anúncio de Lula dos 16 ministros que faltavam ser oficialmente nomeados (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (29) os nomes restantes para os 37 ministérios de seu novo governo a partir de 2023.

O anúncio era amplamente aguardado pelo mercado, que reage à divulgação das 16 nomeações hoje. O Ibovespa (IBOV), que abriu em alta, reverteu a trajetória e caía 0,12% por volta das 13h05, após a divulgação dos novos ministros.

O nome de Simone Tebet já era dado como certo para o Ministério de Planejamento, faltando apenas o anúncio oficial de sua nomeação.

A confirmação de Tebet era o mais esperado pelos investidores, destaca a Mirae Asset. Segundo Julio Hegedus Netto, economista-chefe da gestora de recursos, Tebet é bem vista pelo mercado pelo seu perfil mais moderado, sendo talvez um “contraponto a Fernando Haddad“, nomeado ministro da Fazenda.

O MDB acabou ficando com mais duas pastas no novo governo: Renan Filho com o Ministério dos Transportes e Jader Filho com o Ministério das Cidades.

Os demais nomes anunciados para os ministérios nesta quinta são:

  • Gonçalves Dias, Gabinete de Segurança Institucional;
  • Paulo Pimenta, Secretaria de Comunicação Social;
  • Carlos Fávaro, Agricultura e Pecuária;
  • Waldez Góes, Integração de Desenvolvimento Nacional;
  • André de Paula, Pesca;
  • Carlos Lupi, Previdência;
  • Juscelino Filho, Comunicações;
  • Alexandre Silveira, Minas e Energia;
  • Paulo Teixeira, Desenvolvimento Agrário;
  • Ana Moser, Esporte;
  • Marina Silva, Meio Ambiente;
  • Daniela Souza Carneiro, Turismo; e
  • Sonia Guajajara, Povos Indígenas.

Também foram anunciados:

  • José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados;
  • Jaques Wagner, líder do governo no Senado; e
  • Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso.

Haddad não desagrada completamente o mercado

A nomeação de Haddad foi mal recebida em um primeiro momento pelos investidores, mas falas do petista têm agradado o mercado. Na visão da Mirae, Haddad tem se mostrado “amigo do mercado” ao falar de “austeridade fiscal e objetivo de derrubar o déficit primário de 2023, previsto em R$ 220 bilhões”.

Haddad havia antecipado que o anúncio dos nomes que vão presidir os bancos estatais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3) ocorreria nesta semana.

Lula nomeará mulheres para o comando das instituições, com Maria Fernanda Coelho sendo considerada para retornar à liderança da Caixa. Em relação ao Banco do Brasil, o novo governo estaria avaliando Taciana Medeiros, que atuou na Petros, e Ana Cristina Vasconcelos, superintendente executiva da BB Previdência.

O mercado ainda monitora a situação da desoneração de combustíveis. Haddad reiterou ontem seu pedido para Paulo Guedes de se abster de tomar qualquer medida que venha impactar o próximo governo.

Haddad pediu ao atual governo que deixe vencer a desoneração de impostos federais sobre combustíveis no dia 31 de dezembro.

Segundo a Terra Investimentos, “caso se confirme, o fim da isenção pode turbinar a arrecadação”. Por outro lado, aumentaria os preços logo no início do próximo ano.

Nesta quinta, o Banco Central informou que a dívida pública bruta do Brasil teve em novembro mais um mês de redução, puxada por um resgate líquido de títulos e pelo crescimento nominal da atividade, apesar de um déficit primário registrado no mês.

O indicador caiu a 74,5% do PIB em novembro, de 75,1% em outubro, menor patamar desde dezembro de 2019 (74,4%), segundo o BC.

Altas e baixas

As ações de consumo e tecnologia figuram novamente entre os destaques positivos do Ibovespa, com Positivo subindo mais de 6% e liderando as altas.

Petroleiras operam mistas, repercutindo a queda do petróleo nos mercados internacionais, enquanto Vale (VALE3) tenta uma recuperação após último pregão negativo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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