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Ibovespa, câmbio, juros: Veja o que pensam 19 gestoras sobre os rumos do mercado

15 fev 2023, 11:28 - atualizado em 15 fev 2023, 11:28
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Principais gestoras de ativos no Brasil não exibem uma posição única em relação à exposição em ações, moedas e juros, revela compilado das cartas mensais (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

As principais gestoras de recursos no Brasil não exibem uma posição única nos ativos, no que se refere à exposição em renda variável, câmbio e juros. É o que mostra material consolidado pela Necton e obtido pelo Money Times, referente às posições apresentadas nas cartas mensais de janeiro.

Entre os destaques, chama a atenção a exposição na bolsa brasileira do fundo Verde Asset FIC FIM, da Verde Asset Management, de Luis Stuhlberger. Da mesma forma, também merece destaque a posição comprada em bolsa brasileira do ADAM Capital.

Essa mesma gestora também está com posição comprada no real brasileiro. A mesma expectativa de valorização da moeda local em relação ao dólar tem Ibiúna e Kapitalo investimentos. No entanto, enquanto a primeira fez um alerta para quem investe em ações, a última aumentou a posição comprada no real

Já a Ace Capital está com posições mais otimistas no real, quando comparado com outros ativos locais. Ainda assim, a gestora reduziu a aposta na moeda brasileira e passou a ter posição “levemente vendida” em bolsa.

Por sua vez, a Infinity Asset incluiu posição de proteção em opções de dólar, diante da recente valorização do real. Em bolsa, a gestora reduziu posição no setor de varejo e em Vale (VALE3).

Gestoras divergem também sobre NY

Em contrapartida, algumas gestoras estão mais conservadoras. É o caso do Opportunity, cujo portfólio tem exposição baixa na bolsa local. Ao mesmo tempo, possui um viés de venda na bolsa americana.

Esse mesmo viés de venda em Nova York tem a ASA Investimentos. Já a Legacy Capital reduziu a posição vendida em bolsa, ante o “cenário externo marginalmente mais construtivo”. 

Por sua vez, a SPX Capital, do Rogério Xavier, optou por concentrar as alocações em posições relativas em mercados emergentes. Porém, essa posição não inclui o Brasil. Entre os emergentes, a China é um dos preferidos da Vinlad Capital. 

No entanto, essa postura mais defensiva é vista nas posições em juros. A Ibiúna, por exemplo, está com posições táticas nas curvas de juros reais, enquanto a OCCAM Brasil aumentou as posições tomadas na parte intermediária da curva de juros futuros. A Sterna Capital também continua tomada em juros locais, porém apenas no trecho curto.

Confira o resumo detalhado das cartas mensais:

 

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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