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Ibovespa em alta é recado do mercado: esqueça o PIB e se concentre na PEC dos Precatórios

02 dez 2021, 11:14 - atualizado em 02 dez 2021, 11:15
Senado
De olho neles: Senado vota, hoje, a PEC dos Precatórios e mercado espera que Brasil supere esse tema (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

O mercado não deu bola para a queda de 0,1% do PIB no terceiro trimestre, divulgada hoje cedo pelo IBGE. A maior prova disso é o Ibovespa, que abriu em alta e segue no azul nesta manhã. Por volta das 11h, o índice subia 2,01% e alcançava os 102.795 pontos.

Como a economia já havia encolhido 0,4% no segundo trimestre, o resultado de hoje mostra que o Brasil entrou em recessão. Para a maioria dos brasileiros, trata-se de uma má notícia, mas, para os investidores, a retração já era esperada e a maior parte já estava precificada.

“Paradoxo”

“Todos já esperavam o PIB”, afirma Vitor Miziara, partner da Criteria Investimentos. “É uma notícia velha para o mercado”, completa. Para ele, toda a atenção dos investidores está concentrada na votação da PEC dos Precatórios no Senado, prevista para hoje.

Vitor Benndorf, fundador da Benndorf, vai pela mesma linha. “A PEC é o tema mais sensível de hoje”, diz. “Ela representa um paradoxo: apesar de ser consideravelmente negativa, se o Senado conseguir colocar esse driver no retrovisor, o mercado elimina uma incerteza”, explica.

Benndorf também observa que há um movimento “técnico” no mercado, com os investidores caçando boas ações, que estejam bem descontadas. Nesta hora, contudo, ele aconselha cautela para não sair comprando qualquer coisa. “Tem muita empresa caindo na Bolsa, mas que ainda está cara”, diz.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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